Esta semana é dedicada a elas. Nesta terça-feira, 8, Dia Internacional da Mulher, nossa reverência vai para elas, que têm um papel importantíssimo em nossas vidas. Não digo só à vida pessoal, que, aliás, elas tiram de letra. Mas à vida profissional.
Segundo dados do Global Entrepreneurship Monitor (2020) GEM, considerada a principal pesquisa sobre empreendedorismo do mundo, feita em parceria com o Sebrae, elas – as mulheres – são mais de 30 milhões, em um universo de 52 milhões de empreendedores aqui no Brasil.
E este número surpreendente chegou neste patamar durante a pandemia do coronavírus (que neste mês de março, completa dois anos). Foi neste período que este número aumentou. Por necessidade – recebendo salários menores, perdendo postos de trabalho ou até mesmo para complementar renda familiar – elas viram oportunidades. Diante destes números é possível afirmar que as mulheres se adaptam mais facilmente às crises e vêem mais oportunidades de empreender.
Pesquisa do Sebrae feita em parceria com a Fundação Getúlio Vargas em meados de 2020, enfatiza que as empreendedoras demonstram melhor capacidade de se adaptar às medidas de isolamento social. Foram elas que entenderam e enxergaram mais ofertas e possibilidades de produtos e serviços.
Elas apostam e acertaram em vários negócios. Acertaram mais nas vendas on-line, por exemplo, ofertando produtos e serviços necessários e, porque não dizer, indispensáveis no nosso dia a dia.
Aliás, neste período de pandemia, elas demonstraram mais agilidade na adaptação e adoção de estratégias de inovação nos negócios do que os homens. E isso são dados do Sebrae: 11% das empreendedoras entrevistadas afirmaram ter inovado em seus negócios durante a crise, enquanto 7% dos homens declararam ter feito alguma mudança voltada à inovação.
Não há dúvidas de que as mulheres se adaptam melhor às circunstâncias. Nesse aspecto – e talvez e vários outros – devemos nos espelhar mais nelas. Não é à toa que existe um dia especial dedicado a elas!