Não, não estou falando de animais. Estou me referindo a um termo muito comum no mundo das startups e muito sonhado por empreendedores desta área de negócio. Alcançar este nome é, com certeza, um sonho! Posso até me arriscar a dizer que pode ser considerado o auge do negócio!
Para quem não está acostumado em ouvir, unicórnio é um termo tipicamente ligado a startups, e significa dizer que elas estão avaliadas em, pelo menos, US$ 1 bilhão. E olha que a lista daquelas que já alcançaram este patamar é considerável. Atualmente, existem quase 500 empresas no mundo. E você pode estar pertinho de uma delas agora. Já ouviu falar no Nubank e no aplicativo de transporte 99? Sim. São startups unicórnios.
A expressão unicórnio foi usada pela primeira vez em 2013. O termo é representado por criaturas da mitologia grega e foi cunhado pela investidora Aileen Lee, do fundo americano Cowboy Ventures. A palavra faz referência à ideia de que uma startup é tão valiosa, rara e mágica, quanto um unicórnio. E não é para menos, né. Chegar a números assim, é para poucos corajosos.
Aqui no Brasil, desde 2018, 23 empresas de tecnologia atingiram este status. Mas foi em 2021, que o país bateu o recorde de unicórnios. Ao todo, segundo dados da empresa de inovação aberta Distrito, foram nove empresas que se juntaram as outros nomes bilionários já conhecidos, como o próprio Nubank, 99, Loggi, Arco e Creditas.
E aqui em Santa Catarina, segundo dados da Associação Brasileira de Startups (Abstartups), cerca de 650 startups formam o ecossistema catarinense. Um dos maiores faturamentos em tecnologia do país! Neste universo, o Portal do Estadão listou 22 empresas com potencial de se tornarem unicórnio em 2002.
Duas são de Santa Catarina: o Conta Azul, classificada na categoria Fintech, de Joinville, uma plataforma de gestão financeira na nuvem; e a A55, de Florianópolis, que atua dando crédito para pequenas e médias empresas por meio do modelo de negócio chamado crédito baseado em receita recorrente (ou revenue-based-financing)
Aqui nossa torcida para que estas duas entrem na lista seleta de startups unicórnios e que outras tantas, oxalá, aqui do Vale Europeu, também, um dia sejam consideradas bilionárias. Sei que vontade, determinação e olhar no futuro não faltam. Vamos buscar nosso unicórnio para o Vale!
