Tradição familiar: pai e filha de Blumenau disputam juntos o Desafio Fenajeep, em Brusque
Prova que reúne grande público exige habilidade e agilidade dos pilotos
O Desafio Fenajeep é uma das provas mais aguardadas do evento, que acontece neste fim de semana em Brusque. A competição exige habilidade e agilidade. Os pilotos precisam atravessar o circuito o mais rápido possível e contam com a ajuda do copiloto para passar pelos obstáculos. A 28ª edição do evento reuniu pai e filha de Blumenau.
Paulo Roberto Vier, de 57 anos, conhecido como Pato Roco, o pai; e Naira Beatriz Vier, 25, a filha; cultivam a tradição familiar. Eles sempre marcaram presença nas edições da Fenajeep, participando de diversas modalidades. Desta vez, eles encaram o Desafio Fenajeep.
A filha atua como a “Zequinha”, como chamam o copiloto do Desafio Fenajeep. Durante a competição na manhã deste domingo, 19, Naira precisou atuar para desatolar o jeep na passagem por uma subida com troncos.
“Fico muito feliz e honrada em dividir essa experiência com o meu pai. Talvez teriam copilotos mais experientes do que eu, mas ele está disposto a entrar na pista junto comigo”, diz Naira.
O pai também celebra competir junto com a filha. Ele afirma que, apesar da competição entre pilotos, o esporte incentiva a união e amizade entre os participantes que disputam a prova.
“Competir com a minha filha é mais que especial. Tudo o que fazemos é em prol da família. Ter a oportunidade de ela estar comigo não tem preço”, afirma Pato Roco.
A presença da família blumenauense na Fenajeep ultrapassa décadas. Entre 28 edições do evento, Pato Roco comenta que eles frequentam há 25 anos, marcando presença praticamente desde o início da Fenajeep.
“Nós temos jeep há 25 anos. Então, são 25 anos que participamos na Fenajeep. Desde quando a minha filha era pequena, já fazíamos trilhão e passeios. Agora, estamos no Desafio Fenajeep”, afirma.
Diretor comenta novidades
O diretor do Desafio Fenajeep, Luiz Gustavo Ullrich, o Guto, afirma que foram inscritos 50 carros para disputa da competição. Entretanto, nem todos estão em condições de competir, pois quebraram durante os dias de treinos e provas já disputadas.
“O Desafio Fenajeep um espetáculo para o público. O pessoal gosta bastante das dificuldades que a pista têm. O principal desafio é a subida com troncos. Se o piloto não estiver bem embalado, ele precisa usar o guincho”, comenta.
A parte em que estão colocados os troncos, segundo Guto, é onde há maior expectativa por parte do público e dos competidores. Além disso, é o local que gera maior habilidade para conseguir passar.
“A parte da arquibancada em que têm os troncos está sempre lotada, justamente porque a adrenalina sobe bastante e tanto o público quanto o piloto consegue sentir essa emoção e fazer bonito”, finaliza.
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