Trecho da Humberto de Campos terá asfalto, mas não calçadas durante a Oktoberfest

Prefeitura diz que objetivo é deixar a via trafegável durante a festa, mas não terminada

O trecho da rua Humberto de Campos próximo ao Parque Vila Germânica deve receber a primeira camada de asfalto até o mês de outubro, quando começa a Oktoberfest. A intenção da prefeitura é deixar a região trafegável para carros e pedestres durante a festa. Porém, as calçadas definitivas ainda não estarão prontas.

A previsão para a entrega da duplicação de toda a via, até a Marechal Deodoro da Fonseca, é somente agosto de 2019. De acordo com o agora ex-secretário de Infraestrutura Urbana, Régis Evaloir da Silva, mesmo com o trecho liberado para trânsito até a Oktober, detalhes da obra podem ainda não ter sido finalizados. A situação será semelhante à fase atual da obra na rua República Argentina, na Ponta Aguda. A primeira camada de asfalto estará pronta, mas sem sinalização.

Chuvas

A chuva sempre é um problema para as obras de infraestrutura. Nesta semana, por exemplo, as obras na Humberto de Campos tiveram de ser paralisadas. Segundo Evaloir, já estão prontas as bases para aplicar o asfalto no trecho que vai do supermercado Angeloni até a Delegacia Regional. Se a chuva persistir por cerca de duas semanas, pode haver impacto no cronograma.

A região próxima à Vila Germânica é a mais adiantada, já em preparação para a capa asfáltica. Da rua Itapiranga até a Marechal Deodoro da Fonseca, os trabalhos estão na fase de drenagem. Ainda falta a terraplanagem, instalação de bases, para depois passar a camada asfáltica e terminar com calçadas.

Comerciantes sentem no bolso efeitos da interdição

A rua Humberto de Campos é uma área de intensa atividade comercial, com opções de restaurantes, lojas automotivas, academia, supermercados, entre outros. Estão todos sentindo no bolso os efeitos da interdição.

A proprietária do restaurante Varanda da Vila, Susana Cristina Antunes, diz que ao longo dos meses de obra o movimento tem ficado cada vez menor. A tese dela é de que a poeira que a movimentação de máquinas levanta, além da dificuldade no acesso, fazem as pessoas desistirem de ir ao local. A proprietária se diz na expectativa de que em outubro a situação melhore, para que o estabelecimento possa aproveitar para compensar os meses mais difíceis.

O gerente da DVA Pneus, Evandro Krauss, relata situação muito parecida. “O pessoal nem quer vir para esse lado”, conta, desesperançoso em relação à melhora no movimento. Segundo Krauss, nos últimos dois meses a empresa sentiu queda significativa nas vendas.

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