Tribunal de Justiça nega pedido de liberdade de ex-gerente da Faema

Defesa recorrerá ao STF, em Brasília

A 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do estado negou o pedido de habeas corpus de Carlos Alberto Gonçalves, ex-gerente da Fundação do Meio Ambiente de Blumenau (Faema) preso por corrupção. Ele teria pedido propina para não aplicar multa a construtores de uma obra.

O desembargador Sidney Eloy Dalabrida chegou a votar favoravelmente à substituição da prisão preventiva por medidas cautelares, mas foi vencido pelos votos contrários de Zanini Fornerolli e Alexandre d’Ivanenko.

O pedido do advogado Franklin Jose de Assis foi negado nesta quinta-feira, 16. O defensor explica que recorrerá ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília.

De acordo com a Polícia Civil, Gonçalves teria cobrado R$ 5 mil de construtores de uma obra de casas geminadas. Caso os responsáveis pela obra não pagassem a propina, eles seriam multados em R$ 15 mil. O então servidor foi exonerado logo após a detenção.

No dia da prisão em flagrante, em julho, Gonçalves afirmou à reportagem que não havia cobrado propina, apenas estava notificando os responsáveis pela obra.

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