URGENTE – Gaeco e Polícia Civil realizam operação contra organização especializada em invasões de sistemas bancários em Blumenau

Operação foi realizada também em outros seis estados e no Distrito Federal

Na manhã desta quarta-feira, 7, o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e a Polícia Civil deflagraram a Operação Takedown. De acordo com o Ministério Público (MP-SC), o objetivo da operação é desarticular uma organização criminosa de âmbito nacional especializada em invasões de sistemas bancários por meio de um ataque cibernético denominado “ataque lógico”.

Ao todo, estão sendo cumpridos 12 mandados de prisão preventiva e 13 de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Blumenau, nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Rondônia e Paraíba, e no Distrito Federal.

A investigação iniciou depois da prisão dos responsáveis pelo roubo com sequestro de duas gerentes de uma instituição financeira que trabalhavam em Blumenau, em setembro de 2022. O crime foi praticado visando a subtração dos notebooks das vítimas.

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Os dispositivos foram previamente encomendados pela organização criminosa investigada para viabilizar as invasões e subtração de valores da instituição financeira, cujo prejuízo foi de aproximadamente R$ 2,5 milhões. Após obtenção de cautelares judiciais, o CyberGaeco identificou a estrutura do grupo criminoso e os membros encarregados de cometer as invasões no sistema operacional do banco e realizar as transações criminosas, conhecidas como “ataque lógico”. Três ex-colaboradores da instituição financeira prejudicada tiveram suas prisões decretadas por auxiliarem no crime.

Ainda de acordo com o MP-SC, os integrantes do grupo criminoso têm um histórico de cometimentos de crimes e fraudes digitais, sendo que alguns deles também praticaram delitos cibernéticos contra a Previdência Social.

Operação Takedown: como funciona um “ataque lógico”

MP-SC/Reprodução

A operação conta com o apoio da Polícia Civil de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba, Rondônia e do Distrito Federal, da Polícia Penal de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul e dos Ministérios Públicos e Gaecos do estado do Ceará e do Distrito Federal.

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