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Vereadores de Blumenau pedem abertura de CPI do Samae após investigação e prisões

Os vereadores de Blumenau entregaram um requerimento à Mesa Diretora da Câmara solicitando a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar a denúncias de possíveis irregularidades no Samae de Blumenau. O documento conta com 12 assinaturas e é de autoria do líder de governo na casa, Jovino Cardoso Neto (Solidariedade).

O requerimento ainda justifica que a CPI se faz necessária para apurar o suposto superfaturamento dos serviços de roçada e limpeza geral contratados pelo Samae, visto que a Câmara de Vereadores deve apurar os fatos relatos e investigá-los, além de ouvir testemunhas e os envolvidos na denúncia.

Jovino comentou para coluna Poder Blumenau que tomou a iniciativa após conversas com o presidente da Câmara de Vereadores, Almir Vieira (PP). Ele explica que o documento tem apenas 12 assinaturas pois eram os vereadores que se encontravam na casa na manhã desta quarta-feira, 6. No entanto, os demais parlamentares também devem assinar o documento.

Segundo o vereador, na próxima sessão ordinária, que ocorre na terça-feira, será apresentado o requerimento. Jovino ainda acrescenta que o objetivo da CPI é dar transparência para população e esclarecer os fatos.

O assunto repercutiu na sessão ordinária desta terça-feira, 5, e diversos vereadores comentaram sobre a importância das investigações para apuração de todos os fatos.

Câmara de Vereadores de Blumenau/Divulgação

Operação Limpeza Geral

Nesta terça-feira, 5, a Polícia Civil deflagrou operação Limpeza Geral que busca desmantelar uma organização criminosa especializada em fraudes à licitação e desvio de dinheiro público em prejuízo do Samae de Blumenau. A investigação iniciou por conta de uma denúncia do Ministério Público.

Conforme divulgado pelo jornal O Município Blumenau, cinco pessoas foram presas. São eles: Gerson Albino Pelepe, que é agente de manutenção e servidor efetivo da autarquia; Dilton Grassmann, Alan Vandré Grassmann, Joel Vronski e Giovana Vronski, que são empresários. A ligação deles com o caso seria através da contratação de roçada e limpeza.

Além da prisão deles, o diretor-presidente da autarquia, Michael Schneider, foi afastado de suas funções ainda pela manhã.


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