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VÍDEO – Brusquense deixa Orlando em meio à ameaça de Furação Milton

Furação é classificado como categoria 4

Por André Groh

A corretora de imóveis Lígia Fischer Coelho, de Brusque, residente em Orlando há 10 anos, é um dos muitos moradores que evacuaram suas casas com a aproximação do furacão Milton, classificado como categoria 4. Mesmo com sinais de enfraquecimento, o furacão ainda representa uma grande ameaça à Flórida, onde as autoridades emitiram alertas de evacuação. O presidente Joe Biden afirmou que essa tempestade pode ser uma das mais severas a atingir o país em um século.

Formado no Golfo do México, Milton ganhou força com as altas temperaturas da água, atingindo ventos de até 250 km/h. Embora tenha perdido parte de sua intensidade, seu tamanho aumentou, expandindo a área impactada. Cidades como Cedar Key, Tampa, Ft. Myers e Naples estão no grupo de maior risco, e o governo das Bahamas também emitiu alertas para regiões como Grand Bahama, Abacos e Bimini, que já estão se preparando para a tempestade.

Orlando e Miami também estão dentro da rota de Milton. Em Orlando, os parques da Disney já anunciaram fechamento temporário. Embora Miami esteja fora da rota principal, a cidade suspendeu aulas e adotou outras medidas de precaução.

Com o fechamento dos aeroportos de Tampa e Orlando, muitos moradores foram forçados a evacuar pelas rodovias, resultando em engarrafamentos e escassez temporária de combustível. As autoridades já estão trabalhando para reabastecer os postos e facilitar a evacuação em massa.

Lígia Coelho deixou sua casa em Orlando às 15h, enfrentando longas horas de congestionamento até chegar em Atlanta por volta das 2h. Enquanto isso, seu marido permaneceu na cidade, por questões de trabalho e para ficar de olho na casa da família, com a expectativa de que Orlando não seja tão afetada. A família adotou medidas preventivas, como jogar parte da mobília na piscina e amarrar itens móveis para evitar danos causados pelos ventos.

 

Lígia já está acostumada com esse tipo de situação, mas ficou ansiosa, pois “o desconhecido causa medo”. Segundo ela, o protocolo do governo exige que as famílias tenham suprimentos em casa, como comida para pelo menos uma semana, pilhas, baterias, lanternas e um kit de primeiros socorros. Durante a tempestade, as pessoas não podem sair de casa, e as evacuações têm um tempo limite.

Ela também elogiou a organização das autoridades locais, destacando que viu mais de 100 caminhões de energia trabalhando para consertar os cabos danificados. Mesmo com a redução da intensidade do furacão, a situação continua crítica, e a expectativa é de que os efeitos de Milton sejam sentidos em uma área ainda maior do que o inicialmente previsto.

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