VÍDEO: Delegado explica assassinato de morador de Blumenau

Segundo envolvido no crime já foi detido pela Polícia Civil

Após mais de três semanas desaparecido, Luiz Carlos Henn foi encontrado morto nesta quinta-feira, 27. O homem de 60 anos foi assassinado com três disparos de revólver. O corpo foi localizado com a ajuda do suspeito do crime, que foi preso pela Polícia Civil.

Os dois envolvidos no homicídio já foram presos e estão sendo interrogados. De acordo com o delegado Egídio Ferrari, a intenção da dupla sempre foi matar a vítima. Logo após levarem Henn de casa, eles efetuaram os tiros com um revólver de calibre 38.

O suspeito preso no início nesta quarta-feira já havia sido identificado no dia em que o Fiat Toro da vítima foi localizado. Entretanto, ele fugiu para o Paraná e, em seguida, para o Rio Grande do Sul. No estado vizinho, ele emitiu um novo documento para tentar se mudar para o Uruguai.

Porém, antes da viagem, ele resolveu fazer uma visita à irmã que mora em Blumenau. Foi no bairro Garcia que a Polícia Civil conseguiu encontrar o suspeito que, em interrogatório, confessou o crime. O homem de 32 anos é natural de Ingá, na Paraíba, e não era conhecido da família.

Segundo o relato dele, ele foi até a casa dos pais da vítima e ameaçou Henn com uma arma. Após efetuar os disparos, ele jogou o corpo de um barranco e fugiu com o carro. Em seguida, eles se livraram dos objetos que pudessem localizá-los.

“Eles não foram para roubar o carro, o intuito sempre foi tirar a vida do seu Luiz. O celular foi jogado no rio, para não ser rastreado. O notebook foi deixado às margens da BR-470 e depois eles abandonaram o veículo”, explica o delegado.

Um dos objetos que eles mantiveram foi a chave do apartamento da vítima. Entretanto, ao irem até o condomínio não conseguiram encontrar o apartamento e desistiram. Os dois ficarão em prisão temporária por 30 dias para que a polícia possa entender a motivação do crime.

“O seu Luiz era uma pessoa muito querida pela comunidade. Várias pessoas entravam em contato com a gente querendo saber o que aconteceu. Um dos motivos muitos fortes que a gente trabalha é a vantagem econômica”, comenta Ferrari.

Veja o vídeo da entrevista com o delegado:

 

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