VÍDEO – Sindicato protesta após mudança em alíquota de contribuição suplementar ao Issblu em Blumenau
Membros do sindicato estão no Gabinete do Prefeito, para questioná-lo sobre a alteração
Por Jotaan Silva- 08/06/2021
- 11:39
O Conselho de Administração do ISSBLU aprovou na manhã desta terça-feira, 8, em reunião extraordinária, a manutenção da alíquota de contribuição patronal suplementar em 10% para 2022. Essa foi uma vitória da Prefeitura de Blumenau, que foi quem propôs o valor, já que em março deste ano, esse mesmo Conselho havia aprovado um reajuste de 14,2%.
O valor de 14,2% teve base relatório de cálculo atuarial, contratado pelo próprio instituto. Ele era defendido pelo Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público de Blumenau (Sintraseb), que previam um déficit R$ 3,19 bilhões até o fim do ano.
Porém, nas últimas semanas a administração municipal atuou para reduzir o valor para 10% – o que conseguiu, marcando a reunião extraordinária para esta terça. Acontece que a sessão foi solicitada pelos membros governistas no conselho e sofreram várias críticas do Sintraseb, por não terem a aprovação e assinatura de outros conselheiros.
Aliás, a atual presidente do Conselho, Elsa Bevian, até tentou evitar a sessão, porém, sem sucesso, já que o município se aproveitou de brecha no regimento interno.
Diante da situação, membros do Sintraseb, ainda na reunião, levantaram o tom de voz e protestaram da decisão. Desde antes da aprovação eles já adiantavam a tentativa do executivo municipal, alegando que o que estava sendo feito era um golpe por parte do prefeito Mário Hildebrandt.
Logo após a reunião, os representantes do sindicato se dirigiram até a Prefeitura de Blumenau, onde estão neste momento, até com uso de megafone, tentando uma reunião com o prefeito.
“O que a prefeitura fez foi golpe. Eles ignoraram o cálculo atuarial, ignoraram a lei, pra reduzir o valor. Ao mesmo tempo que ano passado informaram superávit. Queremos que o prefeito nos explique, cadê esse superávit e porque essa redução. Ele terá que nos atender”, afirmou o presidente do sindicato, Sérgio Bernardo.
