3º Batalhão envia mais dois bombeiros para Brumadinho nesta segunda

Este é o terceiro grupo de bombeiros militares catarinenses a participar das buscas

Nesta segunda-feira, o 3º Batalhão de Bombeiros Militar, de Blumenau, vai enviar mais dois bombeiros para Minas Gerais. Os socorristas catarinenses estão atuando em sistema de revezamento, com cada equipe passando uma semana em Brumadinho.

Dessa vez, serão dez bombeiros de Santa Catarina. Do Batalhão blumenauense embarcam o soldado Valmir Martins e o cabo Carlos Alexandre de Souza, de Brusque. O restante da equipe vem das cidades de Lages e Joaçaba.

O soldado Martins irá atuar como piloto de RTA (aeronave remotamente pilotada, também conhecia como drone), enquanto o cabo de Souza será o tutor da cadela Zaara, que faz parte da equipe de buscas e intervenção em áreas deslizadas, especialidade do Vale do Itajaí.

“Hoje o comandante da operação de Minas Gerais disse na reunião que foram registradas 165 vítimas encontradas e ainda há 160 pessoas desaparecidas, então as buscas ainda não tem data para acabar”, conta Martins.

Segundo ele, a dinâmica permanece a mesma dos dias anteriores. As buscas estão sendo feitas com os cães e com as equipes de escavação. As equipes de Blumenau são especialistas em atuação em áreas de deslizamento por conta da experiência após a tragédia de 2008, como lembra o soldado.

O ônibus vindo de Florianópolis é próprio dos bombeiros militares do estado e serve para trazer mais conforto para os socorristas. O soldado Martins explica que as viaturas e os equipamentos permanecem em Brumadinho, dessa forma os bombeiros podem descansar durante a viagem e os veículos não são desgastados no trânsito. O veículo deve chegar a Blumenau por volta das 16h30 e os bombeiros embarcam no quartel do Salto Norte.

Primeira equipe

O primeiro grupo a ir para Brumadinho chegou em Blumenau nesta quinta-feira, 7, e foram recepcionados pelos seus familiares. Na próxima quinta, dia 14, a Prefeitura de Blumenau irá homenagear os militares que atuaram nas buscas logo após a tragédia.

Divulgação

 

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