A história do Casarão Scarduelli, construído por Gustav Salinger em Blumenau
Capa: O Casarão Scardueli, de propriedade de Olindo Scardueli, foi construído em 1912, início do século XX. A tipologia histórica de estilo eclético com predominância neoclássica, foi construída em etapas. Vem sendo restaurado desde 2012, com certa dificuldade, pela família Scardueli.
O Casarão Scardueli fez parte de uma centralidade solidificada junto à segunda ponte construída sobre o rio Itajaí-Açu, no início do século a XX – ponte Lauro Müller.
O casarão foi construído por Gustav Salinger, comerciante, industrial e Cônsul Honorário da Alemanha em Blumenau. Era proprietário de uma rede de lojas e indústrias, como a conhecida Loja Salinger, onde também trabalhava Peter Christian Feddersen, que adquirira o terreno em 1902, juntamente com dois outros investidores. A loja-matriz de Salinger, que possuía inúmeras filiais, estava situada na localidade de Altona, atual bairro Itoupava Seca, em Blumenau. Salinger também possuía uma importadora junto ao porto fluvial no rio Itajaí Açu, e inúmeras filiais de suas lojas no interior da Colônia Blumenau.
Peter Christian Feddersen foi um dos idealizadores e o principal agente da construção da Ferrovia EFSC, cujo primeiro trecho foi inaugurado em 1909. Feddersen e outras lideranças de Blumenau, como Friedrich Wilhelm Busch Sênior, também tinham interesses na região do Salto e, principalmente, na energia elétrica que este poderia fornecer.
Visionariamente, tinham muito interesse na construção da ponte sobre o rio Itajaí-Açu, interligando as duas margens, próximo à comunidade de Badenfurt (segunda povoação da Colônia Blumenau). Idealizaram, então, a construção da Usina Hidrelétrica do Salto.
A edificação histórica recebeu a denominação “Scardueli”, em homenagem ao seu atual proprietário – Olindo Scardueli, proprietário do imóvel há quase 50 anos e residente em Witmarsum. Desde 2012, de maneira intermitente e conforme consegue bancar com recursos próprios, Scardueli vem restaurando o Patrimônio Cultural Edificado de Blumenau. De acordo com sua filha, Elenir Maria Scardueli, adquiriram o imóvel em 1974, para investir.
Tombamento
Prefeitura Municipal de Blumenau-SC
GPH – Gerência de Patrimônio Histórico
Nome Atribuído: Imóvel à R. Bahia, n° 2220
Localização: R. Bahia, n° 2220 – Blumenau-SC
Processo de Tombamento: Processo n° 020−T−2008
Resolução de Tombamento: Decreto n° 8.830, de 02/12/2008
Inscrição no Livro do Tombo: V. 1, n° 18
Cadastro Projeto Memorvale
Localização – Casarão Scardueli
Arquitetura – Casarão Scardueli
Relembrando que a definição das classes sociais na região, a partir do pioneiro colono e da produção social bem esquematizada na publicação de Vilmar Vidor: Indústria e urbanização no nordeste de Santa Catarina, os novos e bem- sucedidos comerciantes do Vale do Itajaí no início do século XX adotavam, em suas novas construções, os novos estilos internacionais vigentes – art decó e eclético. As construções dos comerciantes de então seguiam a tendência internacional vigente na arte e na arquitetura da virada do século XIX para o século XX.
No caso do Casarão Scardueli, dotado de uma linguagem eclética, com fortes traços neoclássicos, tal como muitas outras edificações, construídas com tipologia semelhante, também reporta ao período da virada dos século XIX para o XX, mais para o início do século XX.
No caso do Casarão Scardueli, dotado de uma linguagem eclética, com fortes traços neoclássicos, tal como muitas outras edificações, construídas com tipologia semelhante, também se reporta ao período da virada do século XIX para o XX, mais para o início do século XX.
Em todo o Vale do Itajaí, essas casas mostram certa semelhança, e são pontos focais importantes dentro do seu entorno imediato e região.
A linguagem artística arquitetônica predominante do Casarão Scardueli se reporta à arquitetura adotada pelos comerciantes e industriais que se destacaram dentro da comunidade colonial e entre os colonos da Colônia Blumenau do início do século XX. Sendo esta uma edificação construída por Gustav Salinger, observam-se singularidades e semelhanças entre alguns elementos decorativos dela com os da matriz da loja de Salinger em Altona.
A cumeeira do telhado característico, com duas águas com inclinação usual das construções pioneiras (45%), é alinhada paralelamente à estrada. Na região, esta é outra característica da construção pioneira alemã. Telhado coberto com telhas cerâmicas planas – ou o conhecido rabo de castor. Há a presença da mansarda, que é o aproveitamento do sótão, igualmente, característica das edificações construídas pelos imigrantes alemães e seus descendentes, como também há a do keller – o porão.
A História
O Casarão Scardueli foi construído, no momento em que se iniciava a construção da Usina Força e Luz, próximo à ponte Lauro Müller, na Rua Bahia, N° 2220, bairro Salto, Blumenau. O terreno tem uma área de 6.947,90m2.
Para compreender a evolução da povoação na região do Salto, destacando o Casarão Scardueli, é preciso conhecer os atores históricos e suas movimentações na região.
O Casarão Scardueli pertenceu ao Cônsul Honorário da Alemanha em Blumenau e comerciante, Gustav Salinger. Foi construído dentro do novo modo e estilo da arquitetura internacional e compunha com a casa dos Engenheiros da Usina do Salto, construída com a técnica construtiva enxaimel e outras também construídas nesse período, na região.
Em 1945, o Casarão Scardueli foi repassado para Emília Reif (nascida em Blumenau, em 21 de junho de 1901, filha de Emilio Reif [1869–1935] e de Lucie Caroline Anna Wilhelmine Adelheid Seeliger), a partir de uma partilha de bens, quando esta se desquitou de Richard Barg. Richard e Emília se casaram em 12 de setembro de 1923 e não tiveram filhos. Emília Reif recebeu a propriedade, como parte da partilha do patrimônio em 1945, após 22 anos de casamento. Evento raro para a época e pelos indícios, o casal não teve filhos e Emília não se casou novamente.
Ao contrário do que lemos em vários registros sobre o Casarão Scardueli, mesmo em páginas de órgão oficiais, até esta data em que Emília se tornou proprietária, em 1945, a casa tinha somente uso residencial. Sem descendentes, Emília vendeu o casarão com contrato de usufruto.
Em 30 de agosto de 1974, o marceneiro Olindo Scardueli e o agricultor Leopoldo Scottini, ambos residentes em Witmarsum, adquiriram a casa. Scardueli adquiriu 2/3 da propriedade e Scottini 1/3, sendo que Emília Reif permaneceria no local com o direito de usufruto e de nele residir, como também fazer uso do jardim enquanto vivesse.
Em 23 de fevereiro de 1985, Emília Reif faleceu no Hospital Santa Catarina, com a idade de 84 anos
Elenir Maria Scardueli, filha de Olindo Scardueli, está à frente do restauro do Casarão Scardueli. Em 2 de dezembro de 2008, sob o decreto n° 8830, o patrimônio arquitetônico Casarão Scardueli, localizado na Rua Bahia n°2220, bairro Salto, foi tombado pelo Patrimônio Histórico Arquitetônico, Paisagístico e Cultural do Município e devidamente descrito no Livro de Tombo.
A família buscou – e ainda busca – alternativas para obtenção de recursos, a fim de custear sua recuperação, a qual segue a originalidade arquitetônica na medida do possível. Após anos de ter tido uso misto – comercial e residencial -sob contrato de aluguel, e nunca ter passado por ampla reforma, o casarão apresentava estado de conservação ruim.
Conversamos com Elenir Maria Scardueli sobre um fundo existente conhecido para apoiar com recursos os proprietários, o conhecido Fundo Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural Edificado de Blumenau – FUMPACE, existente deste 1994, junto ao Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural Edificado de Blumenau – COPE, ela desconhecia a existência desse apoio, como muitos dos proprietários na cidade de Blumenau o desconhecem, devido à ausência de divulgação.
Vamos compreender o funcionamento desse fundo que pode auxiliar proprietários que não estão conseguindo meios econômicos para manter seu imóvel cadastrado como Patrimônio Cultural Edificado de Blumenau.
Lei Complementar N° 794 de 19 de abril de 2011
A família Scardueli, vem restaurando com dificuldade um patrimônio que pertence a Blumenau de maneira atemporal e que foi propriedade de Gustav Salinger, formando um conjunto de valor histórico imensurável – com a Usina do Salto e a Casa dos Engenheiros.
Os Scarduelis e muitos blumenauenses proprietários de imóveis tombados, de grande valor histórico para a cidade, região e Santa Catarina, e que nem sempre têm condições de mantê-los em bom estado de conservação devido aos valores, têm uma opção que existe desde 1995.
Em 1994/1995 foi criada a Lei Complementar N° 79, legislação ainda vigente no tempo presente com outra nomenclatura, para destinar apoio a essas situações.
Atualmente, existe a Lei Complementar N° 794, originada da Lei Complementar 79, sancionada pelo ex-prefeito de Blumenau Renato de Mello Vianna em 22 de outubro de 1994, segundo orientação do presidente do IPUUB, professor e arquiteto Vilmar Vidor.
A Lei Complementar 79 foi regulamentada pelo Decreto n° 5.100, de 8 de março de 1995. Seu objetivo foi criar um programa de proteção e valorização do patrimônio histórico arquitetônico de Blumenau. Para isso, concedia – e ainda concede – poucos o sabem, incentivos tributários ao proprietário que esteja contemplado no Cadastro do Patrimônio Histórico Arquitetônico da cidade, como é o caso do Casarão Scardueli.
Nós fizemos parte deste momento histórico para o Patrimônio Histórico Arquitetônico de Blumenau, e atuamos como conselheira da primeira formação do Conselho, atual COPE, em que eram analisados projetos dos proprietários que reivindicavam auxílio de custo para a manutenção de sua edificação tombada e pertencente ao Patrimônio Cultural Edificado de Blumenau. E muitos o recebiam.
Desde a época da gestão e trabalho do arquiteto e professor Vilmar Vidor, idealizador da Lei Complementar N° 79 e que deu origem a esta, Lei de 2011, N° 794, existe este fundo de apoio aos proprietários de imóveis tombados no município de Blumenau.
Portanto, a Lei N° 794 existe para legitimar o Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural Edificado de Blumenau – COPE e o Fundo Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural Edificado de Blumenau – FUMPACE, amplamente divulgada e de conhecimento de parte da sociedade interessada, no século XX. Naquele tempo, os proprietários eram organizados em uma Associação de Moradores de Imóveis Antigos e possuíam uma cadeira cativa nos Conselhos da Prefeitura Municipal de Blumenau, principalmente no COPE.
Para ler sobre o assunto, acessar: Da Associação dos Proprietários de Imóveis Antigos – Instituto Bertha Blumenau – Instituto Histórico de Blumenau – IHB
Lei Complementar N° 794 – em 2023 (atual)
O Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural Edificado de Blumenau – COPE, órgão de caráter permanente, de natureza deliberativa e consultiva, integrante da estrutura administrativa municipal, vinculado à Secretaria Municipal de Planejamento Urbano, é responsável pela Política de Preservação do Patrimônio Cultural Edificado de Blumenau, e será composto de forma paritária, com representantes do Poder Executivo e da Sociedade Civil. (Redação dada pela Lei Complementar 1257/2019)
Compete ao COPE:
I – fixar critérios, definir diretrizes e estratégias para a implementação da Política de Preservação do Patrimônio Cultural Edificado de Blumenau, observada a legislação que rege a matéria;
II – decidir sobre o tombamento de imóveis considerados como Patrimônio Cultural;
III – sugerir ao Chefe do Executivo a formalização de convênios, contratos e acordos em nome do FUMPACE, observadas as formalidades legais;
IV – deliberar sobre a proposta orçamentária, as metas anuais e plurianuais e sobre os planos de aplicação de recursos do FUMPACE, bem como controlar sua aplicação e execução, em consonância com a legislação pertinente;
V – deliberar, acompanhar e fiscalizar a aplicação dos recursos do FUMPACE, solicitando, caso necessário, o auxílio da Secretaria Municipal da Fazenda;
VI – analisar e deliberar sobre os projetos para edificação dos bens imóveis classificados como P3;
VII – cumprir e fazer cumprir, no âmbito municipal, a Política de Preservação do Patrimônio Cultural Edificado do Município, bem como toda a legislação pertinente;
VIII – convocar, através da maioria de seus membros, justificando por escrito ao Presidente do COPE, reunião extraordinária;
IX – promover e articular, quando necessário, reuniões com os demais Conselhos existentes no Município;
X – emitir resoluções de suas decisões;
XI – aprovar o Regimento Interno e promover suas alterações, quando necessário, que será homologado por ato do Poder Executivo;
CAPÍTULO III
Do Fundo Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural Edificado de Blumenau – FUMPACE
Seção I
Da Natureza, Gestão e Competência
O Fundo Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural Edificado de Blumenau – FUMPACE, órgão de natureza contábil, tem como objetivo centralizar e gerenciar os recursos orçamentários para a restauração, preservação e utilização dos bens de interesse cultural, vinculado à Secretaria Municipal de Planejamento Urbano, que lhe dará estrutura de execução e controle contábeis, sendo o Secretário Municipal de Planejamento Urbano, o ordenador de despesas.
Parágrafo único. A movimentação bancária dos recursos do FUMPACE será realizada em conjunto pelo Secretário Municipal de Planejamento Urbano e pelo Diretor de Planejamento Urbano. (Redação dada pela Lei Complementar nº 1257/2019)
Os recursos do FUMPACE, em consonância com as diretrizes e normas do COPE e demais legislações que regem a matéria, serão aplicados, obrigatoriamente, na proteção, conservação e restauração dos bens de Patrimônio Cultural Edificados, tombados pelo Município, especialmente em:
I – ajuda financeira aos proprietários de imóveis tombados que, comprovadamente não tenham condições para fazê-lo, para preservação do Patrimônio Cultural Edificado – PCE tombado, na forma do regulamento.
II – campanhas, palestras, cursos e material de divulgação e valorização sobre a importância dos bens culturais constantes do acervo da cidade;
III – estudos, levantamentos, projetos e execução de obras de proteção, conservação e restauração do Patrimônio Cultural Edificado – PCE tombado, de propriedade do Município de Blumenau, na forma de regulamento. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 1443/2022)
Os trabalhos de restauro tiveram início em 2012, sob a coordenação de Elenir Maria Scardueli e o acompanhamento atento do pai, Olindo Scardueli, e da mãe, Cecília, de Witmarsum.
Elenir não somente coordena, como também participa diretamente da obra, “metendo a mão na massa”, como ilustram os vídeos.
Quando a reforma foi iniciada, constatou-se que a estrutura é autoportante, sendo que a estrutura do telhado segue a técnica da estrutura enxaimel. Tal estrutura foi detalhadamente resgatada, com troca e enxertos de madeira que se encontravam danificadas. Grande parte da estrutura do telhado foi trocada sem tirar o telhado, com o auxílio de escoras.
Durante a reforma, Elenir Maria Scardueli esclareceu que perceberam a técnica construtiva da casa e de como ela foi construída e ampliada em etapas dentro de distintos recortes de tempo. Mostrou-nos, in loco, anexos construídos em tempos diferentes, como Dachgaube e varanda coberta, lateral, posteriormente fechada.
A reforma da casa se iniciou com uma equipe diferente daquela que trabalha no tempo presente. De acordo com a atual coordenadora dos trabalhos, Elenir Maria Scardueli, essa primeira equipe, aparentemente, não compreendeu o significado de restauro e de como se fazia um restauro.
Em 2015, com a escassez de recursos a obra parou, sendo que, em 2021, os trabalhos foram retomados lentamente.
Em 19 de novembro de 2023, 11 anos após o início do restauro, passávamos na frente da edificação histórica – que há décadas nos faz parar para observá-la – e nos chamou a atenção a movimentação existente no local. Paramos para conversar e conhecemos Elenir Maria Scardueli. Convidou-nos para conhecer o local, explicando as dificuldades. Seu pai está com 89 anos e não esmorece, acompanhado todo o trabalho. Falou-nos sobre o processo todo e, atendendo ao nosso pedido, enviou-nos imagens do restauro que, com certa dificuldade, ocorre com recursos próprios desde o ano de 2012.
As imagens comunicam
A filha de Olindo Scardueli, Elenir Maria, que além de coordenar a obra, manter seu pai informado, também coloca a mão na massa e participa da equipe que trabalha no patrimônio arquitetônico, registrando todo o processo.
2017
2023
Detalhes e Memória da obra de Restauro – Por Elenir Maria Scardueli.
Feliz Natal e boas festas!
Retornamos na 2° semana de janeiro de 2024.
Um Registro para a História.
Referências
- AMARAL, Max Tavares d´. Contribuição à história da colonização alemã do Vale do Itajaí. São Paulo: Instituto Hans Staden, 1950.
- DEEKE, José. Traçado dos primeiros lotes Coloniais da Colônia Blumenau. 1864. In: FUNDAÇÃO CULTURAL DE BLUMENAU. Arquivo Histórico José Ferreira da Silva. Colônia Blumenau. Mapas.
- DEEKE, José. O município de Blumenau e a história de seu desenvolvimento. Blumenau : Nova Letra, 1995. 295 p. il.
- GERLACH, Gilberto Schmidt. Colônia Blumenau no Sul do Brasil / Gilberto Schmidt-Gerlach, Bruno Kilian Kadletz, Marcondes Marchetti, pesquisa; Gilberto Schmidt-Gerlach, organização; tradução Pedro Jungmann. – São José: Clube de Cinema Nossa Senhora do Desterro, 2019. 2 t. (400 p.): il., retrs.
- SANTIAGO, Nelson Marcelo; PETRY, Sueli Maria Vanzuita; FERREIRA, Cristina. ACIB: 100 anos construindo Blumenau. Florianópolis: Expressão, 2001. 205 p, il.
- SILVA, José Ferreira da. História de Blumenau. Florianópolis: EDEME, 1972. 380p. il.
VIDOR, Vilmar. Indústria e urbanização no nordeste de Santa Catarina. Blumenau: Ed. da FURB, 1995. 248p, il. - WETTSTEIN, Phil. Brasilien und die Deutsch-brasilieniche Kolonie Blumenau. Leipzig, Verlag von Friedrich Engelmann, 1907.
- WITTMANN, Angelina C. R. A Ferrovia no Vale do Itajaí – Estrada de Ferro Santa Catarina. Blumenau: Edifurb, 2020. 304p. il.
- ZUEGUE, Harry. Quem era Peter Christiano Feddersen. Blumenau em Cadernos, Blumenau, tomo 16, n. 2, p.37- 41, fev. 1975.
Leituras complementares – Para acessar – Clicar sobre os títulos:
- Residência Engenheiro da Empresa Força e Luz e um pouco desta História – Blumenau
- Usina do Salto – Ponte de Ferro e Rio Itajaí Açú
- Arquitetura – Apresentação e análise da Casa Salinger – Blumenau SC – Sul do Brasil
- Gustav Salinger – Biografia e Arquitetura de Sua Residência – Rua Alwin Schrader – Stadtplatz Blumenau – Centro Histórico.
- Da Associação dos Proprietários de Imóveis Antigos – Instituto Bertha Blumenau – Instituto Histórico de Blumenau – IHB
- Heinrich Krohberger – Construtor – Mestre de Obras – Agrimensor – Cartógrafo – Politico e Artista – Literalmente ajudou construir a cidade de Blumenau
- A Ponte Lauro Müller – Segunda ponte construída sobre o Rio Itajaí Açu
- Blumenau – Frederico Guilherme Busch.
- Casarão Fiedler de Itoupavazinha – Localizado na Estrada da Cachaça – Schnapsstrasse – Patrimônio Histórico Arquitetônico de Blumenau
- Usina do Salto
- Ponte Lauro Müller
- Companhia Jensen
- Frederico Guilherme Buch
- Christiano Feddersen
Sou Angelina Wittmann, Arquiteta e Mestre em Urbanismo, História e Arquitetura da Cidade.
Contatos:
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