O caso de homofobia registrado no Parque Ramiro Ruediger durante o piquenique da ONG Mães do Amor em Defesa da Diversidade repercutiu na Câmara de Vereadores de Blumenau. Bruno Cunha (Cidadania) lamentou os panfletos homofóbico que foram distribuídos no último sábado, 15, e pediu que a administração pública disponibilize as imagens para apurar a autoria do caso.
Conforme matéria divulgada pelo jornal O Município Blumenau, a ONG realizaria o piquenique “O Amor Vence a LGBTfobia” no último sábado, mas antes do encontro acontecer ele foi alvo de homofobia, afirmam as idealizadoras do projeto.
Segundo relatos da advogada Rosane Martins, uma das idealizadoras da ONG, ao chegar no parque, foram encontrados diversos panfletos atacando o público LGBTQIAPN+, dizendo que eles não eram aceitos por Deus e Jesus e os chamando de “filhes do diabo”.
Na Câmara, Bruno lamentou a situação e disse que “não podemos. de forma alguma. admitir que panfletos homofóbicos sejam distribuídos em parques da cidade, pois isso é crime. Se é crime tem que ser profundamente investigado”.
Veja os panfletos:
O parlamentar ainda afirma que não é possível generalizar a situação e sair buscando culpados. “Precisamos conseguir as imagens do que aconteceu e as pessoas que por ventura participaram dessa situação que tenham que responder conforme a lei de forma criminal pelo ocorrido”.
Ele acredita que o Ministério Público deve estar a par da situação para averiguar o caso. “Cautela, é importante ter cautela para não sair cometendo ‘achometros’ e injustiças, mas aqueles que por ventura fizeram essas ações, que tenham que arcar”, frisou. “Apenas respeitem as pessoas pela forma como elas são, só isso. Vamos respeitar as pessoas e vamos construir a história de cada um para que todas as pessoas, nos mais diversos aspectos, possam ser felizes”, acrescentou ao fim da fala na tribuna.
Para a coluna, Bruno comentou que deseja apenas o respeito das pessoas e que os casos de homofobia sempre ocorrem por extremos políticos. Ele alega que sabe de outras situações e de “interesses políticos e oportunismo” envolvido por trás disso.
“O fato é que teve uma coisa muito grave que foram os panfletos e eu não posso me omitir nisso e é chato pra mim, pois eu quero ser conhecido pelo meu trabalho, como agora que eu estou no mutirão de castração que é uma lei nossa. Eu sou bombardeado por um monte de coisa de todos os lados, mas não posso me omitir diante do fato, pois seria conivente com o crime”, pontua.
Confira o pronunciamento do vereador
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Veja o antes e depois de moradora de Blumenau após transformação completa no visual: