Árvores sobre a calçada são cortadas na Itoupava Seca, em Blumenau
Faema autorizou cortes em ruas da área central porque as plantas estariam doentes ou prejudicando o cotidiano dos moradores
Nas últimas semanas, cortes de árvores em ruas da área central de Blumenau têm chamado a atenção de moradores. Nesta segunda-feira, 12, foi a vez da rua Iguape, na calçada ao lado da garagem da empresa Catarinense, no bairro Itoupava Seca. Entre outros locais que também tiveram intervenções estão a Avenida Beira-Rio, Alameda Rio Branco, rua João Pessoa, Nereu Ramos e Parque Ramiro Ruediger.
Segundo o setor de Biologia da Faema, no caso do bairro Itoupava Seca, foram três os fatores que determinaram o corte: as árvores estavam doentes, obstruindo a passagem de pedestres e atingindo a rede elétrica, o que gera riscos para passantes e trabalhadores da Celesc. As espécies eram jambolão, pinheiro, palmeira real e cássia-imperial.
Segundo o presidente da Faema, Éder Boron, um biólogo da instituição fez um estudo em todas as plantas da região central para que se averiguasse a necessidade de poda, limpeza ou corte. Ele garante que todas que foram arrancadas estavam em estado de decomposição.
“Quando ela entra em um estado desse, é chamariz para parasitas, cupins. Ela é totalmente tomada por outras plantas parasitas que vão sugando a sua função ambiental”, explicou.
O presidente também diz que há uma política de compensação para cada árvore arrancada, independente do trabalho ter sido feito por uma empresa ou por um órgão público. Citou o caso do Parque Ramiro, que após ter uma figueira retirada receberá cerca de 50 árvores novas.
“Nenhum órgão público gosta de cortar árvores. É uma decisão difícil do gestor, por isso a análise é técnica. Às vezes é necessário e precisamos tomar a decisão em benefício da sociedade”, disse.
Boron complementou que a análise leva em consideração o risco que a planta apresenta ao cotidiano das pessoas, como quando atrapalha o trânsito, o pedestre, a rede elétrica ou canalizações.
Um plano de arborização está sendo feito. Quando pronto, o documento norteará a arborização da cidade pelos próximos 20 anos.
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