Assaltantes que fizeram reféns em banco de Blumenau são condenados

Funcionários e clientes foram usados em escudo humano para proteger criminosos

Dois homens que participaram do assalto ao Bradesco da Itoupava Central, em Blumenau, foram condenados nesta quinta-feira, 24. As penas em regime fechado da 2ª Vara Criminal de Blumenau somam mais de 90 anos. Os crimes foram de roubo e latrocínio tentado.

O caso causou repercussão na região após os assaltantes usarem os funcionários e clientes do estabelecimento como cordão humano. O crime ocorreu na manhã do dia 6 de setembro de 2019.

Os dois homens estavam acompanhados de outros comparsas e fugiram em dois carros roubados. Duas armas dos vigilantes da agência também foram levadas, sendo que os assaltantes já chegaram com armamento pesado.

De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público de Santa Catarina, o grupo praticava diversos crimes contra o patrimônio na região, em especial roubos contra agências bancárias e ônibus de transportes interestaduais.

Ainda segundo a denúncia, os acusados também estão sendo processados por fatos semelhantes em Ituporanga. Na sentença, a pena fixada a um dos réus foi de 55 anos de reclusão, em regime fechado.

Ao outro foi fixada reprimenda de 36 anos e quatro meses de reclusão, também em regime fechado. Eles aguardaram o julgamento presos preventivamente e não poderão recorrer da decisão em liberdade.

Novo cangaço

Crimes do tipo ficaram conhecidos como “novo cangaço”, como explicou o delegado Anselmo Cruz, responsável pela Diretoria Estadual de Investigação Criminal (DEIC) de Florianópolis.

Exemplos de casos parecidos no Vale do Itajaí foram registrados em agências bancárias de Apiúna, onde um assaltante morreu e outros nove foram condenados, e Vidal Ramos. Ainda em Blumenau, o Aeroporto Quero-Quero foi palco de um assalto “cinematográfico”, onde uma vítima morreu por conta de uma bala perdida.


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