Blumenauense pede ajuda para realizar cirurgia após sequelas da Covid-19

Bianca perdeu o intestino grosso e precisa de operação

Após graves sequelas da Covid-19, a blumenauense Bianca Tomaz Pereira depende de uma cirurgia no intestino para retomar a vida. Após mais de um ano na fila para operar pelo SUS, ela decidiu seguir a recomendação médica de buscar a operação particular.

Atualmente com 42 anos, Bianca foi atingida pelo coronavírus ainda em fevereiro de 2021. Durante o isolamento ela foi diagnosticada com a rara Síndrome de Guillain Barrè. A doença autoimune faz com que o corpo ataque o próprio sistema nervoso.

“No mesmo dia do diagnóstico já perdi a mobilidade e fui para a UTI. Meu intestino grosso necrosou e precisou ser retirado. Como eu ainda estava em isolamento e sofrendo da síndrome, priorizaram salvar minha vida e não conseguiram reconstruir”, relata.

Bianca durante a recuperação. | Foto: Arquivo pessoal

Após 30 dias, Bianca conseguiu sair da UTI. Entretanto, seguiu acamada e precisou passar por fisioterapia para sair da cadeira de rodas. Atualmente ela consegue andar e já voltou a trabalhar, mas ainda sofre com algumas sequelas.

Outras condições

Bianca explica que a Síndrome de Guillain Barrè “começa de baixo para cima e sai do corpo de cima para baixo”. Apesar de já estar se recuperando, ela ainda sofre de alodinia nos pés. A condição é uma hipersensibilidade ao toque, que faz com que ela dependa de medicamentos que não são disponibilizados pelo SUS.

Outra condição que ela ainda precisa tratar com remédios é a insuficiência mitral no coração, uma espécie de deficiência na válvula que bombeia sangue para o órgão. Apesar de tudo isso, a falta do intestino ainda é o que mais afeta Bianca.

Bianca ainda depende da bolsa de colostomia. | Foto: Arquivo pessoal

“Em fevereiro faz dois anos que estou ostomizada. Durante o isolamento cheguei a passar por uma traqueostomia. Foi bem sofrido e quero muito fazer essa cirurgia pra poder virar essa página”, comenta.

Como ajudar

A prioridade de Bianca é realizar a enteroanastomose, cirurgia para ligar o intestino delgado dela ao reto. Dessa forma, ela não precisará mais usar a bolsa de colostomia. O médico orientou que ela busque a operação particular, por garantir uma recuperação mais rápida.

“Pelo SUS eles precisariam me abrir, e no particular a cirurgia é por vídeo. Porém, o orçamento que recebi tem duração de 30 dias, então estou correndo contra o tempo para que o valor não suba tanto”, explica Bianca.

O orçamento chega próximo dos R$ 20 mil. São R$ 9 mil do hospital, R$ 8 mil da equipe cirúrgica e R$ 2,45 para a equipe de anestesia. Bianca organizou uma vaquinha online e também um Pix: 025.325.169-92.

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