César Wolff

César Wolff é advogado e professor da Furb. Foi presidente da subseção Blumenau da Ordem dos Advogados do Brasil entre 2010 e 2015.

“A opção pelo voto útil”

As eleições para deputados, tanto federais quanto estaduais, sempre ensejam um dilema bastante complexo. Pelo menos para os eleitores que não se identificam exclusivamente com um determinado partido político.

Assim ocorre porque o voto lançado a candidatos que disputam as chamadas eleições proporcionais não necessariamente contribui com a sua eleição. Isso só ocorrerá se, dentre o número de vagas obtidas pela legenda, o escolhido estiver contemplado. Os cálculos levam em conta os quocientes eleitoral e partidário, além das regras de distribuição das sobras, matemática pouco compreendida pelo eleitor.

Infelizmente a proposta de adoção do voto distrital, por meio do qual cada região, transformada em distrito, elegeria o candidato a deputado mais votado, não passou.

Então, os desafios para uma boa escolha do voto nas proporcionais continuam. É praticamente impossível ter alguma segurança no comportamento dos mandatos dos eleitos apenas em razão da sua identidade partidária. São muitos partidos e pouca, ou quase nenhuma, fidelidade.

Daí que a opção por um voto útil, a ser lançado em conhecido candidato da região do eleitor é, ainda, uma boa solução. A proximidade com os eleitos facilita o controle dos seus mandatos e, de regra, garante o retorno de parcela dos impostos via emendas parlamentes, com consequente redução dos efeitos de nosso injusto pacto federativo.


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