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Conheça projeto preliminar da sede do Batalhão de Operações Aéreas que será construída em Blumenau

Atualmente Arcanjo precisa alugar um hangar particular para poder atender a população

A Prefeitura de Blumenau oficializou a cessão de dois terrenos do Aeroporto Quero-Quero para o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Santa Catarina. Agora, a corporação poderá construir uma sede própria para o 2º Batalhão de Operações Aéreas (BOA), principalmente para as operações do Arcanjo.

Atualmente os bombeiros militares alugam um hangar privado para possibilitar a atuação do helicóptero, onerando os cofres públicos e impedindo que o atendimento evolua. A sede própria contará com uma estrutura mais completa e que possibilite que o batalhão atenda aos regulamentos da Anac e do Ministério da Saúde.

O batalhão começou a atender em Blumenau durante a Oktoberfest de 2015, ocupando um contêiner no Parque Ramiro Ruediger. Percebendo como ele contribuía com a demanda de resgate e transporte de órgãos vitais, o serviço se tornou definitivo. O helicóptero passou por algumas sedes até chegar na atual.

Apenas o Arcanjo-03 já atendeu mais de 2,6 mil ocorrências no Vale do Itajaí e no litoral catarinense. O próprio Chefe da Seção Operacional do DTCEA-FL, o capitão Wilder Paulo Rodrigues Filho, se referiu às operações do helicóptero como a “vocação natural do aeródromo” – já que o espaço não conta mais com voos comerciais.

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Os dois terrenos contam com uma área de pouco mais de 3 mil m² – uma pequena porção dos 33.0936,55 m² do Quero-Quero. O batalhão ficará em uma curva da rua Ernst Kaestner que contorna o aeroporto. Continuar no local é importante, já que dá acesso fácil à BR-470, onde a equipe atende diversas vítimas de acidentes graves.

Reprodução

Problemas da atual estrutura

Atualmente os pacientes a caminho da UTI são expostos à chuva, sol, frio e calor na passagem entre viaturas, já que ela acontece no pátio do aeroporto. Além disso, o hangar não conta com salas para estabilizar vítimas, dar aulas, organizar reuniões ou atendimento psicológico.

As despesas em aluguel durante todos esses anos também poderão ser revertidas em investimento na sede própria. Além disso, com a qualificação da base, o BOA passará a receber R$ 48,2 mil mensais do governo federal.

“Sempre foi um pleito nosso. A estrutura própria vai ser pensada nas nossas necessidades, adequada às nossas operações e aprimorar muito nosso atendimento. Tudo pensado pra atender nossa operação, que não conseguimos hoje com o hangar alugado, sem contar os custos altos do aluguel”, comenta o comandante Hugo Manfrin Dallosi.

A cessão será outorgada por 25 anos, podendo ser revogada se o interesse público exigir ou em caso de descumprimento das condições impostas. Neste caso, benfeitorias lançadas nos imóveis cedidos seriam incorporadas ao patrimônio do município, sem direito à retenção ou indenização.

Confira o projeto

Um tripulante da equipe que também é arquiteto já desenvolveu um projeto preliminar. A estrutura de quase 1 mil m² conseguiria abrigar abrigar o Arcanjo-03 e, se necessário, uma segunda aeronave. O investimento estimado é de R$ 1,2 milhões.

Os alojamentos presentes no hangar serão banheiros, cozinha, sala de operações, salas administrativas, depósitos, farmácia, sala de estabilização, espaço para atendimento psicológico e garagens para todas as viaturas. Também deve contar com uma estrutura para área de manutenção, possibilitando um ambiente favorável para intervenções feitas na aeronave.

Batalhão de Operações Aéreas/Reprodução
Batalhão de Operações Aéreas/Reprodução
Batalhão de Operações Aéreas/Reprodução

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