Covid-19: SC define regras para aplicação da 3ª dose da vacina em idosos
Dose de reforço será destinada a idosos que já cumpriram o esquema vacinal há mais de seis meses
Foram definidos nesta terça-feira, 24, os critérios para a aplicação da 3.ª dose ou dose de reforço da vacina contra a Covid-19 para idosos que já cumpriram o esquema vacinal há mais de seis meses.
As decisões foram feitas para Comissão Intergestores Bipartite (CIB), que reúne gestores de saúde estaduais e municipais. O objetivo é proteger aqueles acima de 70 anos e imunossuprimidos, principalmente, para evitar o adoecimento desse público em meio à chegada da variante Delta do coronavírus a Santa Catarina.
Os gestores firmaram o consenso de, a partir de setembro, dividir as doses de vacina que chegarem ao Estado entre os adolescentes e o público de idosos que receberam a segunda dose há mais de seis meses. Pela proposta, as cargas de vacina entregues ao Estado serão repartidas pela metade: 50% para cada grupo.
O acordo também prevê uma reanálise da proposta a partir da percepção da situação epidemiológica da Covid no Estado e do quantitativo de vacinas oferecidas pelo Ministério da Saúde.
Os gestores pediram cautela na divulgação das informações para evitar pressão sobre o sistema de saúde. Isso porque, na prática, o início da aplicação da dose de reforço ainda não tem data para começar, nem estimativa definida de público-alvo.
Estudo da Secretaria de Saúde
Para levantar esses dados, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) realizará um estudo nas próximas semanas a fim de verificar quantas pessoas estão com às duas doses recebidas há mais de seis meses e em situação de imunossupressão. O objetivo será focar no público acima de 70 anos.
A SES trabalha com informações de que as vacinas perdem parte da eficácia após seis meses da imunização. Além disso, a pasta analisa o aumento da participação de idosos na taxa de internação por Covid na rede hospitalar catarinense e os riscos de agravamento da saúde desse público.
A partir da cobertura dos idosos acima desta faixa etária de 70 anos, os gestores devem incluir a oferta de dose de reforço também para profissionais de saúde.
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