Polícia Civil/Ilustração
Crianças que teriam sido mortas pela mãe no Paraná são sepultadas em Itajaí
Mulher confessou ter matado filhos e escondido corpos por duas semanas
Uma mulher suspeita de matar os dois filhos confessou os crimes na tarde do sábado, 27, no município de Guarapuava, no Paraná. Segundo o relato, ela escondeu os dois corpos, do menino de três anos e da menina de dez, por 14 dias em um apartamento no Centro da cidade.
A suspeita da polícia é que as crianças foram mortas em dias diferentes, uma no dia 13 de agosto e outra no dia 17. A polícia encontrou os corpos após a mulher confessar ter matado as crianças para um advogado de Santa Catarina. Ela foi detida por ocultação de cadáver e fraude processual, a mulher diz que decidiu matar os dois filhos após ter um surto psicótico.
Corpos
Após saberem da localização dos corpos, a polícia foi até o imóvel. Os dois foram encontrados no quarto da mãe, embaixo de uma coberta em cima da cama. Ambos já estavam em estado de decomposição.
De acordo com a polícia, a mulher teria dito que estava cansada de cuidar das crianças e que matou o filho de três anos asfixiado com um travesseiro após um surto. Logo depois, avisou que mataria a menina de dez anos e que cometeria suicídio na sequência.
Segundo relato, a menina foi morta enforcada com um cachecol. Com os corpos no quarto, a mulher confessou que continuou a residir no apartamento durante as duas semanas.
Desfecho
Após ser presa, a mulher foi levada até o Instituto Médico Legal (IML) para realizar exames padrões, o que inclui o teste toxicológico. Ela disse ter tomado remédios para cometer o suicídio, que não aconteceu.
O pai da menina de dez anos é falecido, já o pai do garoto de três mora em Santa Catarina. Segundo a Polícia Civil, ela deve prestar depoimento nos próximos dias.
Sepultamento
A cerimônia aconteceu no Cemitério da Fazenda, em Itajaí, por volta das 10h dessa segunda-feira, 29. O enterro contou com a presença do pai do menino de três anos e familiares da mulher.
Segundo informações iniciais, o pai do garoto realizava o pagamento da pensão, porém, não tinha muito contato com a criança.
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