Documentário relata luta de atleta blumenauense contra doença autoimune
Fernanda Hayde passou de um diagnóstico de invalidez à condição de superatleta
Diagnóstico não é destino, e Fernanda Hayde é prova disso. Fisioterapeuta e professora universitária, a triatleta ouviu de médicos que deveria se aposentar por invalidez. Teve de fazer três cirurgias na coluna e descobriu uma doença autoimune grave. Contra a descrença e as dores constantes, a blumenauense transformou-se em superatleta.
A história de Fernanda virou filme, que será lançado na segunda-feira, 3, no cinema do shopping Park Europeu, em Blumenau. Além da exibição do documentário, o evento inclui o workshop Motivação, Superação e Vontade de ir Além. Mais informações aqui.
O curta-metragem foi gravado em Blumenau, Balneário Camboriú e Florianópolis, onde Fernanda completou o Ironman Brasil 2018, em maio. Depois do lançamento, o conteúdo será usado em palestras e também vai participar de festivais de cinema pelo Brasil.
Espondilite Anquilosante
Espondilite Anquilosante é uma doença autoimune, sem cura, incapacitante, que gera inflamação crônica nas articulações da coluna, quadris e ombros até levar à degeneração total da cartilagem, causando perda dos movimentos. Além disso tem característica de uma doença sistêmica, podendo afetar, olhos, coração e pulmões.
“Foram anos de hidroterapia e musculação para que eu pudesse começar a correr em 2014, e em 2017 finalizar meu primeiro Ironman”, lembra Fernanda.
O diagnóstico preciso da doença só veio no fim do ano passado. Mesmo assim Fernanda seguiu nos treinos e repetiu o feito no Ironman Brasil em 2018.
“Somos muito mais fortes do que imaginamos, e muito mais capazes do que pensamos”, avalia.
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