Eduardo Corsini oficializou no início desta semana a renúncia ao cargo de presidente da Diretoria Executiva do Blumenau Esporte Clube (BEC). Em nota divulgada pelas redes sociais, ele agradeceu o apoio que recebeu de patrocinadores, torcida e colaboradores da diretoria.
Ainda no comunicado ele enalteceu sua gestão ao lembrar que conseguiu, como feito maior, resgatar um clube com problemas financeiros e sem lugar para jogar. Também citou a conquista do título da Série C do Catarinense em 2021 e a parceria firmada com a Fundação de Esporte de Indaial.
Oficialmente, Corsini alegou impossibilidade de comandar o BEC e, ao mesmo tempo, gerir seu próprio negócio, um restaurante em Blumenau, para justificar sua renúncia ao cargo.
“O BEC precisa crescer e para isso precisa de um gestor que se dedique 24 horas ao clube. E eu não consigo”, explicou o dirigente.
Disse ainda que sai apenas da presidência, mas não deixará “de ser BEC” e que irá seguir como sócio-fundador e ajudar o clube no que for possível. Agora o novo gestor é Carlos Roberto de Oliveira, o Caio, que se cumprir mandato até o final, comandará o BEC até setembro de 2024.
Nas redes sociais a saída de Corsini repercute. Parte da torcida comemora, ironizando com o tradicional “agora vai”! Mas li também algumas manifestações de agradecimento de torcedores ao trabalho feito por Corsini.
Deu sua contribuição.
Errou!
Acertou!
Cometeu pecados!
Tentou!
Ajudou!
Teve coragem e disposição (não sei como) para assumir um clube com um mar de dívidas, sem estádio para jogar e com um histórico de dificuldades para conseguir patrocinadores e honrar compromissos. Agora jogou a toalha por não conseguir conciliar a gestão do BEC e seu negócio próprio.
E o clube e sua torcida, ou que restou dela, seguem, daquele jeito, instável de ser BEC.
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