Uma operação do Ministério Público de Goiás cumpriu na manhã desta terça-feira, 18, mandados de prisão preventiva e de apreensão em seis estados do país. A Operação Penalidade Máxima investiga possível esquema de manipulação de resultados em pelo menos cinco jogos do Campeonato Brasileiro da Série A de 2022.
Isso mesmo! Agora a suspeita recai também sobre partidas da Série A.
Alguns jogos de campeonato estaduais do ano passado também estão da mira da investigação. Entre eles, o Paulistão, maior estadual do Brasil.
De acordo com o MP, a suspeita é que as ofertas para jogadores supostamente envolvidos no esquema, chegariam a R$ 100 mil. Os jogos, cujos resultados, podem ter sido manipulados para favorecer apostas, ainda não foram divulgados.
O zagueiro Vitor Ramos, atualmente na Chapecoense, é um dos investigados. É preocupante!
O número de denúncias de possíveis esquemas de manipulação de resultados não pára de aumentar no noticiário nacional desde 2022. O mercado das apostas esportivas se transformou em um grande negócio e é a febre do momento, que não para de crescer.
Representa uma ameaça real a integridade do futebol, se nada for feito.
Mas, afinal, o que fazer? Como proteger a paixão nacional do obscuro submundo das apostas associadas a prática criminosa de manipulação de resultados? É um senhor desafio para nossas autoridades.
A regulamentação das apostas no Brasil seria o primeiro passo, sim, mas não o suficiente para impedir o problema.
Será preciso ir além e construir uma legislação específica e rigorosa para punir jogadores “vendidos. Ou seria jogadores “comprados”?
O Direito penal precisa dar uma resposta educativa que seja capaz de impedir o avanço deste câncer da corrupção no futebol.
Sem punição e controle rigoroso, o favorito a vencer neste jogo é o criminoso.
Pode apostar!
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