A hepatite A e a hepatite B são duas formas de hepatite que afetam o fígado e podem ter complicações graves se não forem tratadas adequadamente.

A hepatite A é causada pelo vírus da hepatite A (HAV) e é transmitida principalmente através do consumo de alimentos ou água contaminados com fezes de uma pessoa infectada, enquanto a hepatite B é causada pelo vírus da hepatite B (HBV) e é transmitida através do contato com sangue, sêmen ou outros fluidos corporais infectados.

As complicações das hepatites A e B podem ser graves e até mesmo fatais, especialmente quando não são tratadas adequadamente.

Sintomas e riscos das Hepatites A e B: o que fazer para se proteger? Divulgação

Na hepatite A, a maioria das pessoas se recupera completamente sem tratamento específico, mas em alguns casos raros a doença pode se tornar grave e levar à insuficiência hepática aguda. Já a hepatite B pode levar a complicações graves, como a cirrose e o câncer de fígado.

O médico Dr. Marco César Rodrigues Roque, explica que, por isso, é importante tomar medidas de prevenção, como lavar as mãos com frequência, consumir alimentos e água seguros, usar preservativos em todas as relações sexuais, não compartilhar objetos que possam estar contaminados com sangue e buscar a vacinação para as hepatites.

Sintomas e riscos das Hepatites A e B: o que fazer para se proteger? Divulgação

Os sintomas das hepatites podem variar de acordo com o tipo de hepatite e a gravidade da infecção. Algumas pessoas com hepatite podem não apresentar sintomas, enquanto outras podem apresentar sintomas graves.

Abaixo estão os sintomas mais comuns das hepatites A e B:

Hepatite A:
• Fadiga;
• Náusea e vômito;
• Perda de apetite;
• Febre;
• Dor abdominal;
• Icterícia (amarelamento da pele e dos olhos).
Hepatite B:
• Fadiga;
• Náusea e vômito;
• Perda de apetite;
• Febre;
• Dor abdominal;
• Icterícia (amarelamento da pele e dos olhos);
• Dores nas articulações;
• Coceira na pele;
• Urina escura;
• Fezes claras.

Vale lembrar que algumas pessoas podem ser portadoras crônicas do vírus da hepatite B e não apresentar sintomas por muitos anos. Por isso, é importante fazer exames de sangue regulares para monitorar a presença do vírus no organismo.

A vacinação é uma medida importante para prevenir a hepatite A e a hepatite B. As vacina da hepatite são muito eficazes na prevenção da doença e pode ser encontrada em clínicas particulares.

Quem pode tomar a vacina?

A vacinação é recomendada para grupos prioritários, como crianças, profissionais de saúde, viajantes e pessoas que vivem em situações de vulnerabilidade, e também para pessoas que têm doenças do fígado, que usam drogas injetáveis ou que têm contato próximo com pessoas infectadas.

Já a vacina da hepatite B é a forma mais eficaz de prevenir a doença. A vacinação é recomendada para grupos prioritários, como recém-nascidos, crianças partir dos 12 meses, adolescentes, adultos, idosos, profissionais de saúde, pessoas com doenças sexualmente transmissíveis, gestantes e pessoas que vivem com HIV/Aids. A vacinação também é indicada para pessoas que têm contato com sangue ou fluidos corporais em ambientes de saúde, pessoas que têm múltiplos parceiros sexuais e pessoas que usam drogas injetáveis.

“Além de prevenir a doença, a vacinação também ajuda a reduzir a transmissão das hepatites A e B, protegendo a saúde individual e coletiva. A vacinação é segura e eficaz, e seus benefícios superam em muito os riscos de possíveis efeitos colaterais. Por isso, é importante seguir as recomendações médicas e tomar as vacinas indicadas para a prevenção das hepatites.” Informa o Dr. Marco César Rodrigues Roque.

“A hepatite A e a hepatite B são doenças graves que podem ter complicações graves se não forem tratadas adequadamente. A vacinação é uma medida importante para prevenir a doença e reduzir a transmissão das hepatites A e B, protegendo a saúde individual e coletiva. Por isso, é importante buscar atendimento médico imediato se você suspeitar que possa estar com hepatite A ou B, e seguir as recomendações médicas para o tratamento e a prevenção da doença”, finaliza o Dr. Marco César Rodrigues Roque.