Ricardo Wolffenbüttel/Governo de Santa Catarina
Identificados detentos que morreram em incêndio na Penitenciária de Florianópolis
Ala atingida pelo fogo na Penitenciária de Florianópolis era ocupada por 46 pessoas
Foram identificados como Danilo Barros, Jerberson Souza e Robison da Silva os detentos que morreram durante incêndio na cela 22 do Complexo Prisional de Florianópolis nesta quarta-feira, 15. As vítimas são naturais da Bahia, Ceará, e Ponte Serrada, em Santa Catarina, respectivamente.
Eles foram retirados inconscientes pelos bombeiros, com tentativa de reanimação, por bombeiros, Samu e enfermeiros da penitenciária. Os óbitos foram confirmados ainda no local.
Sobre o incêndio
A ala tinha 46 detentos quando foram identificadas as chamas. A evacuação do local foi feita pelos policiais penais e 40 detentos foram atendidos já no local. As causas do fogo estão sendo apuradas por peritos dos Bombeiros Militares, com o suporte da Polícia Científica.
Nove presos que se encontravam em gravidade média, por terem inalado fumaça, foram encaminhados para hospitais. A equipe do Samu realizou a triagem dos presos, junto com a Polícia Militar de Santa Catarina e o Departamento de Administração Prisional (DEAP) para verificação de mais feridos ou intoxicados. Todos os detentos do local receberam atendimento médico.
A estrutura da Secretaria da Administração Prisional atuou com as forças de segurança (CBMSC, PMSC e PCI), além da Secretaria de Estado da Saúde. A equipe de serviço social da penitenciária está em contato com os familiares dos detentos.
Estiveram presentes no local seis equipes dos bombeiros, com viaturas de combate a incêndio, além de três ambulâncias avançadas do SAMU, um helicóptero, e diversas viaturas das forças de segurança.
“Não há registro de rebelião”
De acordo com o secretário adjunto da Administração Prisional e Socioeducativa, Neuri Mantelli, não há registro de rebelião, ou de choque de ordem.
“Não houve qualquer movimento de motim ou rebelião. Todas as forças de segurança pública deram todo o suporte necessário. Ainda não sabemos o motivo do incêndio. Vamos esperar agora o laudo oficial da perícia”, afirmou o secretário adjunto da Administração Prisional e Socioeducativa, Neuri Mantelli.
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