Incêndio atinge galpão industrial no Vale do Itajaí e mobiliza Corpo de Bombeiros por nove horas

Foram utilizados 150 mil litros de água para combater as chamas

Um incêndio atingiu um galpão industrial na tarde desta segunda-feira, 24, em Botuverá. O Corpo de Bombeiros foi acionado para atender a ocorrência por volta de 14h e permaneceu no local por nove horas para controlar as chamas.

Diversas viaturas da equipe de socorro e caminhões pipa de Botuverá foram acionados para dar apoio na ocorrência, totalizando 19 bombeiros.

O incêndio atingiu um galpão localizado entre as ruas Gentil Comper e PG-13, no bairro Pedras Grandes. O local era de difícil acesso devido às estradas que eram estreitas e sinuosas.

Corpo de Bombeiros/Divulgação

Estrutura colapsada

Quando os bombeiros chegaram, a estrutura metálica da cobertura do galpão já havia colapsado e a estrutura de concreto apresentava instabilidade, sendo um local de risco aos combatentes, além de apresentar dificuldade para entrada na edificação.

A equipe iniciou o trabalho fazendo um isolamento sobre o material em chamas, que impediu o combate direto. Ao todo foram utilizados 150 mil litros de água e 500 litros de espuma, além do trabalho de 13 bombeiros militares e seis comunitários para combater o fogo. A ação durou nove horas.

O galpão abrigava fardos de algodão reciclados. Não havia edificações vizinhas. Participaram da ação de combate ao incêndio o Corpo de Bombeiros de Brusque, Botuverá, Guabiruba e Blumenau, além da Polícia Militar e três funcionários da Prefeitura de Botuverá. Apesar dos danos materiais, ninguém ficou ferido.

Corpo de Bombeiros/Divulgação

Perícia

O comandante do Corpo de Bombeiros de Brusque, Capitão Rodrigo Gonçalves Basílio comenta que ainda não se sabem as causas do incêndio e que uma perícia deverá ser realizada.

No entanto, ele diz que chegou a analisar um vídeo que teria sido gravado pelo sistema de monitoramento do galpão. Nele aparece um homem utilizando uma ferramenta para cortar uma estrutura metálica. A ação produziu fagulhas, que teriam se projetado em direção a uma pilha de algodão. Ele acredita que as chamas iniciaram depois disso, mas afirma que o laudo conclusivo só poderá ser divulgado após a investigação dos fatos.


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