A Polícia Civil deve finalizar nos próximos dias o inquérito sobre o homem suspeito de matar o enteado em Gaspar. A criança, de apenas 3 anos, faleceu no dia 10 de novembro do ano passado, após sofrer um traumatismo craniano.
O homem de 24 anos foi preso três dias após a morte do enteado. Desde então, ele permanece no Presídio Regional de Blumenau. Segundo o advogado de defesa, Hermes Soethe, ele nega que tenha cometido o crime e sente-se injustiçado por ainda estar preso.
O padrasto levou a criança no colo, inconsciente, ao Hospital Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Gaspar. Ao dar entrada, ele alegou que o menino havia caído da cama. Como o estado era grave, a criança foi transferida para o Hospital Santo Antônio em Blumenau, mas não resistiu ao ferimento.
Semanas antes, o padrasto já havia sido preso pelo crime de tortura contra o menino. A situação chamou a atenção dos médicos do hospital, que acionaram a polícia.
O delegado responsável pelo caso investiga se a morte foi acidental ou se teria sido provocada por uma agressão. Ele também investiga se a mãe e a avó da criança foram coniventes com a situação.
As duas mulheres (mãe e avó) preferiram não se pronunciar sobre o caso. O suspeito que está preso preferiu se manifestar somente pelo advogado.