Jorginho Mello substitui secretário do Sistema Prisional após polêmica por prisão em 2019
Por Raul Sartori- 05/01/2023
- 10:47
Folha corrida
Em entrevistas sobre sua nova equipe de governo, o governador Jorginho Mello disse que foi em busca do “melhor”. Mas pecou em não pedir ficha limpa de alguns escolhidos, como o secretário do Sistema Prisional, Jeferson Cardoso, que foi preso em 2019, envolvido em corrupção. Mello não teve saída: substituiu-o pelo vereador de Chapecó Neuri Mantelli (PL). O que consta é que nenhum dos dois tem a simpatia dos policiais penais.
Folha corrida
Aliás, se o presidente Lula fizesse o mesmo com alguns de seus ministros e consigo próprio, não conseguiria ter folhas corridas imaculadas. Reputação ilibada, infelizmente, deixou de ser uma regra básica para exercer função pública.
Expulsão
O PL de SC quer ser “puro”, digamos assim. O deputado estadual reeleitos, Sargento Lima, protocolou ofício na comissão de ética do partido, chefiado pelo governador Jorginho Mello, no qual pede que seja expulso de seus quadros o prefeito de Itapoá, Marlon Neuber, investigado na Operação Mensageiro (fraude em licitações), de dezembro do ano passado, quando chegou a ser preso.
Máfia
O Procon-SC manda dizer que começou terça-feira uma operação em todo o Estado para fiscalizar e coibir aumentos abusivos no preço dos combustíveis. O foco é verificar se os postos estão mantendo – o que não aconteceu na região de Chapecó – a desoneração das alíquotas do PIS/Pasep e da Cofins por 60 dias e que está em vigor em todo o país.
Fomento
Em seu último dia no cargo, 31 de dezembro, Bolsonaro assinou dois extratos de fomento liberando R$ 11,9 milhões para a Confederação Brasileira de Desporto Universitário e R$ 12,4 milhões para a Confederação Brasileira do Desporto Escolar. Destinam-se, respectivamente, para a realização dos Jogos Universitários Brasileiros, em outubro, em Joinville, e os Jogos Mundiais Escolares Sub-15, em agosto, no Rio de Janeiro.
Desde já!
Não, pelo amor de Deus! Desde já falar em reeleição de Lula!? Sim, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, já falou no assunto no terceiro dia após a posse do presidente.
Ministra
A ex-jogadora de vôlei Ana Moser tomou posse ontem como nova ministra do Esporte. Em seu primeiro discurso comparou o desafio à frente do esporte com seus tempos de quadras e a histórica rivalidade com a seleção de Cuba. Pouca gente do esporte compareceu na posse. Destacaram-se o ex-presidente do Flamengo e deputado federal eleito Eduardo Bandeira Mello (PSB-RJ) e a ex-jogadora de vôlei Marta Sobral, medalha de prata em Atlanta.
Pelé
A sugestão está lançada: que obra pública, federal, estadual ou municipal, tanto atual, como já feita ou futura, em SC, será a primeira a ganhar o nome de Pelé? O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, anunciou que se chamará Avenida Rei Pelé parte da Radial Leste, importante via pública próxima ao Maracanã. E Cabo Verde, país africano de língua portuguesa, será o primeiro a nomear estádio em homenagem ao jogador.
Revista
Depois de três dias, tempo em que se fez uma varredura em busca de grampos, Lula começou a despachar no Palácio do Planalto. O governador Jorginho Mello não teve tal preocupação quanto ao Centro Administrativo do Governo.
A bangu
Alguém, muito pertinentemente, fez uma observação sobre nota, aqui, informado que o prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli, propenso a fazer uma reforma administrativa, pediu um relatório detalhado de todos os detentores de cargos comissionados quanto a assiduidade, atitudes, espírito de equipe, engajamento e até comprometimento político-eleitoral. Teria faísca atrasada? Pode ser, já que está no sétimo ano de seu mandato e, pela iniciativa, dá a entender não saber exatamente com quem andou ou anda nesse tempo todo. A não ser que tenha levado sua gestão a bangu.
Negacionismo
Pesquisa recente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), para aferir a confiança na ciência no Brasil, mostrou que 68,9% dos entrevistados afirmaram confiar ou confiar muito na ciência. O espantoso: 29,3% disseram o contrário, ou seja, que confiam pouco (23,5%) ou que simplesmente não confiam (5,8%). Por isso é que 69 milhões de brasileiros estão em atraso para tomar a primeira dose e reforço contra a Covid-19 e que se aproxima de 700 mil as mortes provocadas pelo vírus.