Protesto marca um ano de mistério sobre crime bárbaro no Tribess

Familiares de Inês do Amaral e Franciele Will cobraram respostas para o mistério

Manifestantes se reuniram na manhã deste domingo, 7, no bairro Tribess, em Blumenau, para protestar contra a falta de respostas sobre um crime bárbaro ocorrido há um ano. Inês do Amaral, 57 anos, e a filha dela, Franciele Will, 30, foram mortas dentro de casa no dia 4 de abril de 2018.

Inês foi morta por asfixia e a filha, por golpes de um objeto perfurante no pescoço. O autor do crime usou um carro de Inês na fuga e o abandonou no bairro Itoupava Norte. Os corpos foram encontrados no fim daquele dia por Odair Will, irmão de Franciele e filho de Inês.

Neste domingo, cerca de 50 pessoas, entre familiares, amigos e vizinhos, se encontraram no semáforo entre as ruas Hermann Tribess e Júlio Michel, no Tribess. De lá, subiram o morro em direção à casa onde o crime ocorreu e lá montaram um pequeno altar. O movimento teve auxílio da Guarda de Trânsito e da Polícia Militar.

“A gente ainda tem fé que de uma hora para outra se tenha uma solução, alguma coisa para ter um pouco de paz”, afirmou Onildo Amaral, irmão de Inês.

Segundo o parente, a ausência de uma motivação provável para o crime angustia os familiares, que passam dias e noites imaginando o que possa ter acontecido.

A Polícia Civil segue investigando o caso, mas não tem prazo para concluir o inquérito.

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