Número de unidades consumidoras de energia em Blumenau quase duplicou nos últimos 20 anos

Confira dados da Celesc

Nas últimas duas décadas, o número de unidades consumidoras de energia elétrica em Blumenau quase dobrou. De acordo com dados da Celesc, os 96.873 pontos de 2003 se transformaram em 167.377 neste ano, um aumento de 72,7%.

Mais de 73% das unidades consumidoras registradas atualmente são residenciais. Entretanto, o maior aumento nas últimas duas décadas foi no setor comercial, que cresceu 86,8%. Em comparação, o residencial cresceu 73,7% e o industrial 15,9%.

 

Para João Marcos Ribeiro, gerente regional de Celesc Blumenau, boa parte do aumento se deve ao desenvolvimento da cidade. Porém, quando se trata da diferença em relação ao comércio, há uma explicação.

“Tivemos um aumento significativo de empreendimentos comerciais com medição exclusiva. Se antes eles rateavam a conta, agora o pessoal já procura abrir o comércio da forma correta. E agora temos muitos centros comerciais com várias lojas pequenas”, explica.

Apagões

Ainda de acordo com o gerente, o aumento de unidades consumidoras não tem ligação com as quedas de distribuição de energia elétrica na cidade. Ribeiro explica que não há sobrecarga em Blumenau, apenas apagões causados por situações atípicas, como vendavais.

No dia 30 de março, após uma forte trovoada que causou alagamentos e estragos na cidade, alguns moradores de Blumenau chegaram a ficar mais de 24 horas sem energia elétrica.

“Em nenhum lugar do mundo a companhia elétrica consegue atender com rapidez um evento atípico. A demora se deve ao grande volume de serviço. O corpo operacional é suficiente para atender o dia a adia, mas em eventos climáticos o tempo de resposta vai aumentar”, argumenta o gerente.

Entretanto, ele afirma que mesmo a rede da Celesc no estado sendo robusta, há a previsão de crescimento. Em subestações, linhas de transmissão e linhas de distribuição. Um exemplo é Botuverá, que teve um aumento considerável no consumo industrial e receberá uma nova subestação.


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