“O brasileiro não se dá por vencido”; comerciantes comemoram bom movimento em local de votação em Blumenau
Trabalhadores tiveram chance de conseguir renda extra próximo a locais de votação
Por Cristóvão Vieira- 02/10/2022
- 12:15
Há 12 anos, José Angelino da Silva, o Zé da Barraca, é comerciante em Blumenau e tem a conhecida barraca de lanches na rua General Osório, esquina com a rua Johan Doebeli. Segundo ele, este domingo de eleições, dia 2, foi o de maior movimento desde que iniciou os trabalhos na barraca.
Filho de pais nordestinos, ele morava em São Paulo antes de se mudar para Blumenau. Para complementar a renda, ele trabalha em empresa, além de tocar o próprio negócio na General Osório, aproveitando o fluxo da escola.
No local ele vende pastéis, balinhas, refrigerante, água, caldo de cana e mais uma porção de opções de lanches e guloseimas. Em termos de eleições, ele explica que este ano foi o que mais chamou atenção, inclusive pela indignação das pessoas pelas filas.
“Esse ano está bem forte. As filas estão muito grandes pelo que as pessoas falam. Tem pessoas saindo sem votar porque querem viajar, e quando olham a fila, desistem”.
Sobre a chance de fazer um dinheiro a mais com o movimento desta eleição, ele diz que tem boas expectativas. “Com a graça de Deus, vamos ver se conseguimos suprir alguma coisa. Olha que domingo bonito deste aqui e eu trabalhando. Mas esse é o brasileiro, a gente nunca se dá por vencido. Sempre na luta para as coisas que a gente deseja.”
“Todos os anos de eleição coloco o carrinho aqui”
Rosane Rodrigues tem um carrinho de churros e pipoca. Todo ano de eleição ela vai até a Escola de Educação Básica Hercílio Deeke, na Velha Central, para aproveitar o movimento e gerar renda.
Segundo ela, assim como afirmou o seu Zé da Barraca, este ano está bem mais movimentado. “Ficou bem forte a partir das 9h, até agora há pouco. Graças a Deus o pessoal tá comprando, principalmente a pipoca, que é nosso carro chefe”.
Ela explica que não verificou nenhuma confusão. “Tá bem tranquilo. Eu vou ficar aqui até 16h50, aí vou votar, por que voto aqui mesmo, e depois vou embora”, explica.
Colaborou: Eliz Haacke
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