Capa: Casarão em estado de ruína, construído por um blumenauense no Vale do Neisse na década de 1940, no período áureo da extração de madeira no Estado.
Para conhecermos um pouco mais sobre a região do Vale do Itajaí, parte do território da grande Colônia Blumenau, vamos apresentar algumas informações sobre o Vale do Ribeirão Neisse, entre os muitos vales compostos por uma estrada colonial e um ribeirão, característica dos caminhos usados pelos pioneiros da Colônia Blumenau e que, em muitos lugares, ainda são visíveis na paisagem, com sua originalidade.
O Vale do Ribeirão Neisse, em especial o trajeto entre a foz do Ribeirão Neisse e a comunidade Neisse Central, está localizado no atual município de Apiúna, que já pertenceu a Indaial, que já pertenceu à Colônia Blumenau, que já pertenceu a Itajaí, que já pertenceu a Porto Belo, que já pertenceu a São Francisco do Sul.
A distância entre a centralidade de Blumenau e a entrada do Vale do Neisse é de cerca de 50 quilômetros e, somando até a comunidade de Neisse Central, completa uma distância de cerca de 70 quilômetros.
O Vale do Neisse foi observado e registrado pelo agrimensor José Deeke, sobrinho e afilhado do mestre de obras Heinrich Krohberger, em 1905, quando fez o mapa da Colônia Blumenau – chamado “Blumenau e Municípios Vizinhos”.
Antes da chegada dos primeiros imigrantes alemães à região, feita de forma organizada, na segunda metade do século XIX, não existiam núcleos urbanos, exceto algumas propriedades isoladas de famílias oriundas do litoral da Província de Santa Catarina e de grupos indígenas nativos seminômades que ocupavam uma parte desse território.
Com a ocupação e a fundação dos primeiros núcleos urbanos pelos imigrantes alemães, italianos e poloneses, foi iniciada uma prática de produção social semelhante àquela que vinha sendo feita em seus países de origem, mesmo que de forma rudimentar e com algumas dificuldades.
Um pouco de história
A Prefeitura Municipal de Apiúna apresenta em seu site informações sobre a formação histórica da cidade de Apiúna e sobre a povoação do Vale do Neisse. Complementamos.
Em 1876 chegaram mais 1.078 imigrantes italianos às regiões de Rio dos Cedros, Rodeio e Ascurra vindos das regiões italianas de Milão, Bérgamo, Mântua, Beluno e Verona.
Dois anos mais tarde, em 1878, algumas dessas famílias subiram o rio Itajaí-Açu e se fixaram na região onde atualmente estão localizadas a comunidade de Subida e a sede do município Lontras. Por inúmeros problemas, resolveram retornar e mudaram-se novamente para a localidade de Ascurra, mas também, para uma nova região que é Aquidaban (atual Apiúna).
Após algum tempo de sua chegada à região, também chegaram famílias de filhos de imigrantes alemães e poloneses que migravam regionalmente. Nesse caso, chegavam de regiões próximas ao Stadtplatz da Colônia Blumenau. Lembramos que não é correto, como ocorre em algumas narrativas históricas, até mesmo no site da prefeitura em questão, diferenciar as regiões do Vale do Itajaí – do final do século XIX, como se fossem regiões diferentes – como colônias ou comunidades diferentes. Nesse período histórico, todas essas regiões pertenciam à Colônia Blumenau, portanto eram parte da Colônia Blumenau e comungavam da mesma história.
Em 29 de setembro de 1878, chegaram ao local, cerca de 150 famílias de outros núcleos urbanos da Colônia Blumenau. Essa data ficou caracterizada como a data de fundação da nucleação de Aquidaban, até então conhecida como Bugherbach (Ribeirão do Bugre – em português) – Era muito comum nomear um local com o nome do rio próximo que o alimentava e quase sempre era um afluente do rio Itajaí-Açu e pertencente à grande bacia do Itajaí.
Há confirmação de que o Vale do Neisse, recebeu esse nome em homenagem ao rio com o mesmo nome localizado na Europa que nasce na República Tcheca e, juntamente com o rio Oder, marca o atual limite entre a Alemanha e a Polônia. Muitas famílias de Aquidaban que se instalaram no Vale do Neisse têm sua origem nessa região, antiga Pomerania.
O nome Aquidaban, foi uma homenagem a um Tenente do exército brasileiro que liderou o grupo de “Voluntários da Pátria” da Colônia Blumenau. Seus membros lutaram pelo Brasil na Guerra do Paraguai – Emil Odebrecht.
Aquidaban era o nome do rio, no Paraguai, em cujas margens, em 1º de março de 1870, o exército brasileiro derrubou o líder opositor – Francisco Solano Lopes, durante a Batalha do Riachuelo – caracterizando o fim da guerra.
” O fato marcante da vida da Colônia foi a organização, com colonos blumenauenses, de um batalhão de Voluntários da Pátria que, em outubro daquele ano, seguiu para Desterro, de onde rumou para os campos de luta contra o Paraguai………Havia, entre os imigrantes blumenauenses, alguns homens que, na Alemanha, haviam servido ao exército como oficiais……
…Grande parte destes voluntários pertencia aos quadros da Sociedade de Atiradores de Blumenau que fora fundada alguns anos antes. Isso influiu para que de seus uniformes constassem características dos atiradores, como seja o chapéu de aba quebrada para cima ao lado direito, em que, em vez de distintivo social, foi pregado o dos Voluntários da Pátria, distintivo no qual constava a coroa imperial constava a coroa imperial encimada por um laço como os dizeres “Voluntários da Pátria”. SILVA, 1988.
A seguir, parte do ofício assinado pelo Diretor interino da Colônia Blumenau, Hermann Wenderburg, em 19 de setembro de 1865. Esse documento foi encontrado no Setor de Documentos Raros da Biblioteca da Universidade Federal de Santa Catarina.
Em 1º de janeiro de 1944, Aquidaban passou a se chamar Apiúna. Na língua tupi-guarani, Apiúna significa “Cabeço Negro”, nome do ponto focal natural na região, ali presente ainda hoje na região e muito bem destacado na paisagem natural, rebatizado também com o nome religioso de Morro Dom Bosco – possuindo 390 m de altura.
Como acontecia a distribuição social na Colônia Blumenau?
Relembramos que na metade do século XIX, ao contrário das demais colônias de imigrantes, em outras regiões de Santa Catarina e do Brasil, a divisão do trabalho fazia parte do processo local de ocupação do solo e de povoamento; no Vale do Itajaí, implantado pelo fundador. Para isso acontecer com sucesso, Hermann Blumenau “distribuía” as famílias dos imigrantes de maneira planejada e organizada dentro do grande território da Colônia Blumenau, semelhantemente a uma “linha de produção” fabril com o intuído de promover o desenvolvimento a partir das atividades específicas das pessoas dessas famílias.
A partir da organização espacial, as famílias assentadas mais longe da administração da colônia, do Stadtplatz trabalhavam na terra e podiam desenvolver e fundar novos núcleos urbanos, que produzissem em propriedades rurais e se tornassem, também, consumidores da indústria emergente local. Também comercializavam seu excedente de produção – dentro de um sistema implantado pelo fundador, conhecido na Europa como ideologia dos fisiocráticos.
No momento em que Hermann Blumenau “planejou” a Colônia Blumenau, o fez com a mesma visão de um empresário atual. Objetivou resultados, e para isso, organizou espacialmente a colônia. O pesquisador, arquiteto e professor Vilmar Vidor destacou em seu livro, que a distribuição do trabalho na região talvez parecesse com aspectos socioeconômicos do feudalismo, porém sempre foi estruturada no ideário capitalista.
A divisão do trabalho fazia parte do processo local do povoamento ou seja, o objetivo sócio econômico sobre a implantação de núcleos no nordestes do estado depois de 1850, como já assinalamos, não era outro senão o de produzir (produção agrícola x transformação industrial) e inserir-se no mercado nacional. Em Blumenau a hierarquia social foi estabelecida desde o inicio e as pessoas eram designadas para o espaço geográfico de acordo com seu aporte profissional pela administração local: os agricultores colocados longe da sede administrativa, os artesãos, os comerciantes e os burocratas no centro da colônia. VIDOR, 1975.
A partir desse entendimento, muitas questões são compreendidas, como por exemplo: o projeto ferroviário logo no início de sua história; a distribuição das famílias de imigrantes em todo o território da colônia, a necessidade e urgência com que se providenciou a abertura de muitos caminhos, não somente no interior da colônia; e como se procurou, também, interligar essa com outras regiões.
Muitos engenheiros agrimensores viviam na Colônia Blumenau já nas primeiras décadas de sua existência. E finalmente, a ocupação dos vales, oportunizando rios e ribeirões para a drenagem das propriedades rurais, acessibilidade, uso na propriedade – esta questão foi uma das características mais fortes da colonização do Vale do Itajaí (responsável pelo modelo de malha urbana de suas principais cidades) e dotada da herança cultural, com origem nas cidades dos imigrantes – na Europa, quase sempre localizadas às margens de um rio importante.
Conforme mencionado, em 1876 chegaram os primeiros colonos italianos à região de Aquidaban. Eram imigrantes oriundos do Tirol austríaco. Esses colonos foram acomodados em lotes próximos, entre a confluência dos rios dos Cedros e Benedito, caminho que, rumando para o Sul, voltava à margem do Itajaí-Açu e da estrada que, da mesma confluência, acompanhava o rio dos Cedros.
Povoaram a região que ficou conhecida como “colônia italiana” dentro da Colônia Blumenau, formada, no princípio, pelas nucleações de Rio dos Cedros, Ascurra e Aquidaban (atual Apiúna). A partir de Aquidaban (Apiúna), penetraram no Vale do Rio Neisse, assim como pioneiros de outras etnias, para a exploração da indústria madeireira, já no século XX.
A título de informação, nos primeiros 50 anos de existência da Colônia Blumenau, pela insuficiência dos transportes que a ligavam a outras regiões do País, o mercado expandiu somente em nível local. Mas existiu uma expectativa e movimentações para o desenvolvimento da economia desse mercado e ainda que precária, uma rede de caminhos interna para estabelecer o comércio entre os povoados, que propiciou o desenvolvimento desse mercado interno.
A indústria rural doméstica foi a base da acumulação em um primeiro momento. Esta acumulação, obtida a partir da efetivação da força do trabalho e do sistema de troca simples baseado na produção agropecuária, fez surgir o capital local que foi investido mais tarde na construção do parque fabril regional, iniciando-se com ele o processo de industrialização também no Estado de Santa Catarina.
Com o desenvolvimento desse sistema, a Colônia Blumenau agregou igualmente as atividades de extrativismo e o ciclo da madeira, que rendeu muito aos comerciantes não somente locais, mas em todo o estado de Santa Catarina.
A extração da madeira na região e no Estado aconteceu, com maior intensidade, a partir da década de 1930, mais ou menos na mesma época em que Hartmut Hinsch, descendente de pioneiro alemão que viveu na sede da Colônia Blumenau (sendo comerciante), implantou uma madeireira em uma nucleação urbana fundada por famílias italianas e polonesas, além de pomeranas.
A comunidade ficou conhecida com o nome de Neisse Central, homenageando o rio que existia na Pomerania, junto ao rio Oder.
Originalmente, Neisse é o nome do rio que delimita parte da divisa entre a Alemanha e Polônia. A comunidade da região de Neisse Central teve seu apogeu econômico e se desenvolveu em torno da madeireira de Hartmuth Hinsch localizada na região denominada Neisse Central.
Hartmuth Hinsch nasceu em Blumenau em 19 de junho de 1902, filho do imigrante alemão Carl Eugen Richard Hinsch, nascido em Hannover – ao Sul de Berlin e de Therese Ernestine Ida Metzner nascida em Blumenau, filha do imigrante alemão Friedrich Metzner nascido na cidade de Schönbrunn, estado de Turíngia.
Os pais de Hartmuth se casaram em 4 de outubro de 1892 em Blumenau e tiveram 8 filhos: Egbert Hinsch (1893–1981), Emma Hinsch (1894– – ), Hertha Hinsch (1896– – ), Hedwig Hinsch (1898– -), Hildegard Hinsch (1899– -), Hartmuth Hinsch (1902–1998), Walter Hinsch (1905–1909) e Margarete Hinsch. Carl Eugen Richard Hinsch e Therese Ernestine Ida Metzner, pais de Hartmuth fundaram o tradicional Laboratório Renascim. Apresentamos sua história nesta coluna, em um artigo anterior.
Hartmuth Hinsch se casou com Irma Hinsch, solteira – Jark. Foi vereador da então emancipada cidade de Indaial, possuía a madeireira em Neisse Central, tinha negócios em Blumenau e propriedade no vale do Neisse.
Neisse Central
Na época da madeireira Hinsch, foram construídas na comunidade: uma igreja, uma cancha de bocha, uma escola e viviam ali, em torno de 200 famílias, que tiravam seu ganho mensal na serraria e madeireira, além do trabalho na agricultura autossustentável. A família de Hartmuth Hinsch possuía uma loja comercial de material de construção na cidade de Blumenau – localizada no bairro Itoupava Seca – a conhecida Loja NM. Hinsch foi vereador por duas gestões, na cidade de Indaial, nas décadas de 1950 e 1960, quando já era emancipada de Blumenau.
Desde o início da exploração madeireira no estado de Santa Catarina, a região do Alto Vale do Itajaí estava entre as regiões catarinenses que mais se destacaram – ao lado do Planalto de Lages, Alto Vale do Rio do Peixe e Planalto Norte.
Foi nesse período de prosperidade local que Hartmuth Hinsch construiu seu casarão ao lado de sua madeireira, em Neisse Central. O uso da edificação era somente residencial. Em sua construção foi usado o que havia de mais moderno para a época, no que tange a tecnologia e materiais.
A área do pavimento inferior estava dividida em quatro ambientes sendo que dois deles ficavam à direita – aos fundos deste estava a cozinha e na frente, a sala de jantar, de onde partia um acesso para o porão. O ambiente do meio era onde estava a escada para a área íntima da casa localizada no pavimento superior; e no lado esquerdo estava a sala de estar com uma grande lareira.
A linguagem arquitetônica seguia linhas retas e simétricas presente nas construções regionais neoclássicas, como também a monumentalidade da edificação. O piso foi feito com assoalho de madeira nobre com tábuas de aproximadamente 30 cm de largura. Forros de estuque. Telhados em quatro águas, com estrutura de madeira, cobertos com telhas de barro planas ou germânicas. As paredes são autoportantes, feitas com tijolos maciços, como construíam os italianos na Europa e, também, os imigrantes italianos na região. Não se tem a informação correta da data de sua construção. Observando dados históricos, pode-se afirmar que sua construção aconteceu em um período localizado no início da década de 1940.
O ciclo madeireiro se enfraqueceu a partir da década de 1980 na região e também na Comunidade de Neisse Central. A firma fechou em 1988. Atualmente a propriedade pertence aos herdeiros de Hartmuth Hinsch. O número de famílias na comunidade diminuiu. Casas desapareceram da paisagem. Fazem parte da comunidade atual, 75 famílias que se encontram cadastradas na igreja. Muitos trabalham foram da comunidade – em Apiúna.
Por que isso aconteceu? Até então, o estado de Santa Catarina possuía grandes áreas de florestas, as quais foram transformadas em matéria-prima por meio da implantação de grandes indústrias madeireiras. Essa exploração e extrativismo da matéria-prima indiscriminadamente não foi acompanhada pela reposição das áreas desmatadas. Também surgiram legislações de proteção da mata, em muitas regiões, já esgotadas e sem o remanejamento.
Quando começaram as primeiras crises no setor, a matéria-prima era escassa e naturalmente, as serrarias se fecharam. Todo esse processo econômico tem estreitos laços com a história de Neisse Central. Também houve mudanças na legislação ambiental federal, restringindo o corte de espécies nativas em extinção e o “politicamente correto” passou a ser uma prática dentro do discurso sustentável, comum e natural na Alemanha e em outros países, diferentemente na região e no país -ainda muito teórico e sem a devida fiscalização e outras opções de atividades sustentáveis.
Até o ano de 2017, a propriedade e o casarão estavam sob os cuidados de uma família, que guardava o local e nos autorizou a fazer as fotografias.
Pessoas da comunidade gostariam muito de poder ver o histórico casarão – patrimônio histórico arquitetônico recuperado, como um tipo de casa de repouso – pousada, resgatando a história e trazendo visitantes para o local. O poder de decisão e a iniciativa cabe aos atuais proprietários, herdeiros de Hartmuth Hinsch, residentes em Blumenau.
Caminho do Vale do Neisse – que foi território da Colônia Blumenau
Casarão de Hartmuth Hinsch em Neisse Central
“…Nossa família, 5 pessoas, moramos numa pequena casa de madeira ao lado desse casarão. O ano era 1946/ou 1947. Eu tinha uns 3/4 anos, meu irmão quase três e minha irmã era um bebê. Meu pai foi contratado para trabalhar na floresta escolhendo o que poderia ser cortado. Ele era carpinteiro de profissão e conhecia muito as madeiras e suas qualidades. Conheci o casarão por dentro, era enorme na minha visão infantil.” Daisi Petersen Demarchi
Hartmuth Hinsch faleceu em 12 de maio de 1998 e seu corpo está sepultado no Cemitério Luterano de Passo Manso, Blumenau SC. Observando o levantamento que fizemos nesse cemitério em 2022, há muitos de seus irmãos e também seus pais e esposa sepultados no local.
Um registro para a História.
Referências
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- ODEBRECHT, Rolf. Cartas de Família – Ensaio Biográfico de Emil Odebrecht e Ensaio Biográfico de seu Filho Oswald Odebrecht Sênior. Rolf Odebrecht, Renate Sybille Odebrecht. 576 p.: Blumenau: Edição do autor, 2006
- VIDOR, Vilmar. Indústria e urbanização no nordeste de Santa Catarina. Blumenau: Edifurb, 1995. 248p, il.
- SILVA, José Ferreira. História de Blumenau. -2.ed. – Blumenau: Fundação “Casa Dr. Blumenau”, 1988. – 299 p.
- WETTSTEIN, Phil. Brasilien und die Deutsch-brasilieniche Kolonie Blumenau.Leipzig: Verlag von Friedrich Engelmann, 1907.
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- WITTMANN, Angelina. C.R.: Fachwerk – A técnica Construtiva Enxaimel. – 1.ed. – Blumenau, SC : AmoLer, 2019. – 405 p. : il.
Leituras Complementares
- Colônia Blumenau – Blumenau – Desde 1846
- Colonizadores da Colônia Blumenau – Trecho do livro: Vale do Itajaí – Hugo Bethlem
- Fundação de Blumenau e sua formação a partir dos meios de transportes
- Voluntários da Pátria – Imigrantes alemães da Colônia Blumenau na Guerra do Paraguai
- Entrevista da comunidade de Ascurra sobre as comunidades no início de sua história…
Sou Angelina Wittmann, Arquiteta e Mestre em Urbanismo, História e Arquitetura da Cidade.
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Agenda:
- Dia 14 de abril, palestra sobre enxaimel – Rio do Sul SC
- Dia 10 de maio estaremos lançando o Livro “Fragmentos Históricos Colônia Blumenau – Arquitetura * Cidade * Sociedade * Cultura Volume 1″ no espaço Cultural da Assembleia Legislativa de Santa Catarina – ALESC, Florianópolis.