Ainda está nas mãos do governador Carlos Moisés (sem partido) a escolha do novo desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), oriundo do quinto constitucional. A lista tríplice que está em análise no Centro Administrativo foi definida através de inédita eleição em voto direto dos filiados da Ordem dos Advogados de SC (OAB-SC).
Os postulantes são Diogo Pítsica, Wilson Pereira Junior e Carlos Werner Salvalaggio, e o escolhido irá pegar a vaga do desembargador Moacyr de Moraes Lima Filho, que se aposentou em julho de 2020. Questões e indefinições políticas podem estar atrasando a decisão do governador, mas a expectativa a escolha aconteça ainda nesta semana.
Porém, esse processo ainda nem encerrou e uma nova vaga surgiu. O desembargador João Batista Góes Ulysséa teve sua aposentadoria confirmada na semana passada, e o Poder Judiciário de SC (PJSC) já solicitou a criação de uma nova lista sêxtupla para definir quem irá substituí-lo.
Diante disso, há uma nova chance para os três advogados blumenauenses que concorreram ao cargo deixado pelo desembargador Moacyr de Moraes. Angelito Barbieri, Romualdo Marchinhaki e Cleide Furlani Pompermaier ficaram entre os 12 finalistas escolhidos pela OAB-SC para disputar o cargo e poderão colocar seus nomes a disposição para a nova vaga.
Na última oportunidade quem chegou mais longe foi o advogado Romualdo Marchinhaki, que é ex-presidente da OAB em Blumenau e procurador do município. Ele foi um dos seis advogados que participou da votação direta da OAB, que definiu a lista tríplice.
Em rápida conversa com a coluna ele afirmou que deve concorrer novamente, devido sua campanha estar pronta.
“Na última etapa fiz contato com todos os mais de 90 desembargadores e recebi muitos incentivos e reconhecimento, mesmo daqueles que não votaram em mim por terem compromissos com outros candidatos”, explicou Machinhaki.
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