Até o momento apenas três vereadores estão apoiando oficialmente o manifesto que pede a extinção de 13 cargos comissionados na Câmara de Blumenau. São eles o criador do documento, Diego Nasato (Novo), Gilson de Souza (Patriota) e Carlos Wagner Alemão (PSL). Alguns vereadores teriam recusado assinar o documento e outros não se pronunciaram.
Um quarto vereador, Jovino Cardoso (Solidariedade) até chegou a assinar o manifesto nesta terça. Porém, segundo o vereador Diego Nasato, horas depois ele pediu que a assinatura fosse retirada, sem dar muitos detalhes sobre o porquê.
Tentei conversar com Jovino por diversas vezes para entender o posicionamento. Liguei e mandei mensagem, porém, o vereador não atendeu e nem respondeu à coluna. A assinatura dele permanece no documento.
Vale destacar que o número de assinaturas ou de vereadores favoráveis ao manifesto não interfere no andamento da proposta. Isso porque as extinções só podem ser feita através da Mesa Diretora da Câmara. Eles precisam criar uma resolução e ter ao menos três votos favoráveis entre os quatro membros para que a mudança estrutural aconteça.
A Mesa Diretora da Câmara é composta pelo presidente Egídio Beckhauser (Republicanos), vice-presidente Silmara Miguel (PSD), primeiro secretário Almir Vieira (PP) e segundo secretário Ito de Souza (PL).
Ainda na sessão da quinta, o vereador Almir Vieira deu uma indireta durante um pedido que fez na sessão. Ao solicitar que a Câmara realize exame toxicológico dos funcionários comissionados da casa, ele afirmou que era um “momento pavônico”, ou seja, de pessoas querendo aparecer, se utilizando de propostas como essa.
Isso pode ser considerado uma contrariedade por parte do 1º secretário a sugestão. Cabe aguardar possíveis posicionamento dos demais membros da mesa.
Abaixo-assinado online
Além disso, um abaixo-assinado on-line também foi lançado para buscar apoio e tentar pressionar os demais vereadores em relação ao tema. Até a publicação da reportagem, haviam 390 assinaturas.
A expectativa do gabinete do Novo na Câmara é que isso pressione de alguma forma os colegas vereadores que ainda não se posicionaram.
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