O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) investirá R$ 510 mil em Blumenau por meio da segunda edição do programa Cidade Empreendedora, que terá vigência até dezembro de 2024. Em contrapartida, a prefeitura investirá o mesmo valor, totalizando mais de R$ 1 milhão.

O lançamento da segunda edição do programa, que ocorreu nesta segunda-feira, 31, é promovido pela Prefeitura de Blumenau, através das Secretarias de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Empreendedorismo (Sedec) e de Gestão Governamental (Segg), além do Sebrae.

O objetivo do programa é de promover um ambiente de negócios mais próspero no segmento do empreendedorismo, com soluções de aprimoramento da gestão pública, bem como de fomento aos empreendimentos já existentes e ao surgimento de novas micro e pequenas empresas, além de microempreendedores individuais (MEIS). A partir deste ano, a iniciativa contará também com ações voltadas para a inclusão e o desenvolvimento social.

Durante o lançamento foram apresentados os resultados da primeira edição do programa, realizada entre 2021 e 2022. “Foi uma soma de esforços nesses dois anos para tirar do papel os resultados. Agora, a segunda edição trará o foco no social, com programas voltados aos nossos jovens em vulnerabilidade e à inclusão no mercado de trabalho das pessoas com deficiência, porque queremos, sim, ser uma cidade mais inclusiva”, declarou a prefeita em exercício, Maria Regina Soar.

Eraldo Schnaider/Prefeitura de Blumenau

A primeira edição trabalhou os eixos básicos de Liderança, Sala do Empreendedor, Compras Públicas, Desburocratização e Educação Empreendedora. Além disso, o município escolheu as soluções de Place Branding, Aceleradora de MEIs e consultoria para a elaboração do Plano Municipal de Turismo (PMT) e atualização do Plano Municipal de Desenvolvimento Econômico (Pedem).

De acordo com a prefeitura, Blumenau é reconhecida hoje por 46% da população como uma cidade empreendedora. A Praça do Empreendedor obteve 99% de aprovação. A redução da burocracia para abertura de empresas proporcionou uma redução de 50% no tempo para abertura de novos negócios. Nas compras públicas, foi possível aumentar em 9% as compras de micro e pequenas empresas locais, fomentando a economia dentro do município.

Além disso, mais de 4 mil estudantes foram impactados com as ações de educação para o empreendedorismo. Ao todo, 73 MEIs participaram do programa Salto, sendo que 30% deles tiveram aumentos significativos em seu faturamento. “Melhorar o ambiente de negócios, fazer com que o empreendedor invista no município, faz com que o desenvolvimento aconteça. A apresentação dos resultados da primeira edição mostra que estamos no caminho certo em Blumenau”, pontuou o gerente de Desenvolvimento Territorial do Sebrae Santa Catarina, Wanderlei Andrade.

Eraldo Schnaider/Prefeitura de Blumenau

Para a segunda edição estão previstos novos pacotes de soluções para fomentar uma economia mais inclusiva. Nesta segunda edição o município agora contará com o programa TXM Social e Social Up, focados na inclusão social, bem como um projeto para estimular o empreendedorismo junto a pessoas com deficiência; além do acompanhamento da governança do Plano Municipal de Turismo (PMT), Ecossistema Local de Inovação (ELI) e o Plano Estratégico de Desenvolvimento Econômico Municipal (PEDEM), e a adequação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Além deles, a Prefeitura continuará utilizando as soluções básicas do Cidade Empreendedora, que são a Sala do Empreendedor, Desburocratização, Compras Governamentais e Liderança.

“A parceria com o Sebrae é um passo largo para ajudar o município a acelerar as coisas. E o Cidade Empreendedora é um esforço de todo o governo em criar uma superestrutura que gere resultados e transforme a vida das pessoas”, observou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Empreendedorismo, Valdecir Mengarda.

“A união entre governo e sociedade é uma união que dá certo. Esses dois primeiros anos do programa Cidade Empreendedora mostraram isso. O desafio agora é avançarmos nas áreas sociais e também nas frentes que já temos, que são a inovação e o desenvolvimento, para gerar impactos, ou seja, para que os resultados sejam sentidos na comunidade”, acrescentou o secretário de Gestão Governamental, Paulo Costa.


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