Projeto de escola na rua XV de Novembro deve voltar a tramitar em maio
Confira os passos que um empreendimento como esse precisa cumprir para sair do papel
O o projeto de uma nova escola particular no Centro de Blumenau deve voltar a ser apresentado em maio ao Conselho de Preservação do Patrimônio Cultural Edificado. A proposta deve sofrer ajustes até a reunião, que ocorre a cada dois meses.
Na primeira tentativa de aprovar o empreendimento, os conselheiros se dividiram e a votação acabou empatada em 6 a 6. Procurados pela reportagem, os investidores disseram que só vão se pronunciar quando tudo estiver aprovado pelo município.
Se os conselheiros aprovarem a construção da escola no Centro Histórico de Blumenau, continua o processo interno na prefeitura, que deve levar meses. Depois do interesse histórico da região, será analisado o impacto à vizinhança e ao trânsito.
O edifício de sete pavimentos, com área construída de 7 mil metros quadrados, seria erguido praticamente na esquina da XV de Novembro com as ruas Itajaí e Alwin Schrader.
Os estudos de impacto de vizinhança, depois de elaborados, seriam analisados por um comitê de técnicos do municípios. Geralmente o processo leva meses. Em paralelo, questões ambientais também entram em pauta. Depois, se todo o parecer for positivo, uma audiência pública é marcada. Na sequência, o Conselho Municipal de Planejamento Urbano dá o veredicto.
Centro Histórico
Segundo o secretário de Desenvolvimento Urbano (Sedur), Ivo Bachmann Jr, todos os conselhos e o comitê se concentram na área de interesse da Sedur. Ele avalia como positiva a chegada de um empreendimento no local, levando em consideração uma possível saída da Câmara de Vereadores do endereço atual.
Além dela, a sede regional da Celesc deve se mudar nos próximos anos, o que diminuiria muito a circulação de pessoas no Centro Histórico.
“Essas eventuais saídas fazem com que a área não seja muito visitada. E essa falta de visitantes faz com que o ambiente acabe se degradando. Nesse sentido, a atratividade de empreendimentos é importante, muito embora as questões de mobilidade e outras tantas ainda precisam ser analisadas. Eu estou comentando sobre um aspecto da região”, ponderou.