Projetos inovadores premiados pela Furb buscam parcerias para comercializar produtos

Estudantes de Blumenau encontraram soluções para cólicas menstruais, cadeirantes e fábricas

Um creme que alivia cólicas menstruais, uma pinça que facilita a movimentação de tambores em fábricas e móveis desenvolvidos especialmente para pessoas com deficiência. Os três premiados na 8° Feira de Inovação e Empreendedorismo da Universidade Regional de Blumenau estão buscando por parceiros e investidores para colocarem seus produtos no mercado.

A premiação, que ocorreu no início de julho, inspirou os estudantes e levarem as soluções para a população. Enquanto a pinça já está sendo encaminhada para a produção e o berço para cadeirantes já está à venda, o hidrante para cólicas passará por mais testes antes de ser vendido.

Saiba mais sobre cada produto e o que falta para eles irem para o mercado:

Solução para cólicas menstruais

O creme com princípios 100% naturais foi desenvolvido pelas estudantes Amanda Berns, Daniela Rausch e Luiza de Melo, do curso de Engenharia Química. O analgésico feito à base de anis estrelado e terebintina para ser aplicado no abdômen e gerar calor.

“As cólicas menstruais, podem ocasionar, em casos mais graves, vertigens e até desmaios, por isso o produto foi pensado para ser de uso prático, para que a mulher possa levar na bolsa e não atrapalhe sua rotina. É minimamente invasivo, uma vez que não é ingerido, e em comparação com a bolsa de água quente, é muito mais prático”, enfatizou Luiza.

Pelo fato de o produto ter contato direto com a pele, as estudantes irão realizar mais testes e validações antes de lançarem o produto. Porém, a intenção é formar parcerias com lojas de produtos naturais, farmácias e estabelecimentos do segmento quando o Anilex estiver pronto e devidamente testado e legalizado.

Pinça industrial

O Forklift Quick Claw foi criado pelos alunos Ramon Fernandes, Giovani Pellin, Pierro da Silva, Adrielle Machado e Cristian Junkes, do curso de Engenharia de Produção. O objetivo é melhorar processos dentro das fábricas.

A pinça industrial é flexível e facilita o transporte de tambores dentro de armazéns e estoques. Por ser pequeno, ele consegue acessar áreas que o maquinário mais robusto não consegue.

De acordo com o idealizador do produto, o aluno Ramon Fernandes, “um dos diferenciais do nosso produto é o encaixe rápido da lança da empilhadeira, então não necessariamente o operador precisa sair da empilhadeira; ela encaixa automaticamente e ele faz um pequeno ajuste para encaixar até o final da lança. A pinça faz o movimento para pegar o tambor”.

Também integrante do projeto, Giovani Pellin resume em três palavras a importância da pinça industrial: “velocidade, ergonomia e segurança. A velocidade na movimentação é de suma importância para a empresa; reduzindo esse tempo de movimentação podemos reduzir o custo para a fabricação de um produto. Já sobre ergonomia e segurança, principalmente para o colaborador, diminui a necessidade da força física dele para fazer a tarefa, então a chance de um tambor cair no pé de um colaborador diminui”.

Ramon Fernandes já está buscando empresas para negociar parcerias e já encaminhou a pinça para produção. O próximo passo é patentear a ideia com o auxílio da Universidade Regional de Blumenau (FURB) e do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT).

Berço adaptado para cadeirantes

Os acadêmicos de Arquitetura e Urbanismo Aline Vanessa da Silva, Ana Carolina Petry e Bruno Juan Guedes Rode têm como foco produtos que atendam pessoas com necessidades reduzidas em ambientes residenciais. Na feira, eles apresentaram o berço para cadeirantes.

Sendo multifuncional, além de berço, ele foi projetado com uma parte feita como trocador e a possibilidade de transformá-lo em uma mesa, removendo a parte de cima quando o berço não for mais necessário. A questão ambiental também foi levada em consideração pelos acadêmicos, que decidiram utilizar MDF reutilizável como matéria prima para a fabricação do móvel.

O grupo está aberto para a venda do berço e para formar parcerias com investidores. Além disso, “agora a gente pensa em melhorar esse produto, além de trabalhar com outros móveis nesse mesmo foco”, afirma Ana Carolina.


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