A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara de Vereadores de Blumenau que analisará as denúncias recebidas de possíveis irregularidades praticadas na licitação para a contratação de serviços de roçada e limpeza geral pelo Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto de Blumenau (Samae), será composta pelos vereadores Jovino Cardoso Neto (Solidariedade), Cezar Campesatto (ex-União Brasil, atual PP), e João Francisco Beltrame (Podemos).
Em setembro, o líder de governo na Câmara conversou com a coluna Poder Blumenau e comentou que tomou a iniciativa de pedir a abertura da CPI após conversas com o presidente da Câmara de Vereadores, Almir Vieira (PP).
Os membros da Comissão Parlamentar de Inquérito elegerão, entre si, o presidente e o relator na primeira reunião que, de acordo com Jovino, está marcada para quarta-feira, 22, na sala de reuniões da Câmara de Vereadores, a partir das 13h30.
A CPI terá o prazo de 120 dias, a partir da data de sua instalação, para a conclusão de seus trabalhos. Também deverão ser designados cinco servidores públicos efetivos, a serem indicados por meio de resolução da Mesa Diretora, para o assessoramento dos trabalhos da CPI.
As despesas correrão por conta de verbas próprias, consignadas no orçamento vigente da Câmara.
Operação Limpeza Geral
No início de setembro, a Polícia Civil deflagrou a operação Limpeza Geral que busca desmantelar uma organização criminosa especializada em fraudes à licitação e desvio de dinheiro público em prejuízo do Samae de Blumenau. A investigação iniciou por conta de uma denúncia do Ministério Público.
Conforme divulgado pelo jornal O Município Blumenau, cinco pessoas foram presas. São eles: Gerson Albino Pelepe, que é agente de manutenção e servidor efetivo da autarquia; Dilton Grassmann, Alan Vandré Grassmann, Joel Vronski e Giovana Vronski, que são empresários. A ligação deles com o caso seria através da contratação de roçada e limpeza.
Além da prisão deles, o diretor-presidente da autarquia, Michael Schneider, foi afastado de suas funções.
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