Na Assembleia Legislativa de Santa Catarina as coisas parecem já estar acertadas para que os deputados não criem mais problemas para o governo de Carlos Moisés. Com isso, lá em dezembro de 2020, ficou acertado que o MDB ficará com a presidência e o PL com a vice-presidência da mesa diretora da Alesc no biênio 2021 e 2022.
A partir daí decidiu-se também que o deputado Mauro de Nadal será o presidente da Alesc até 1 de fevereiro de 2022 e Moacir Sopelsa assume o cargo até 1 de fevereiro de 2023. Dentro do PL, a vice-presidência da casa ficará, no primeiro ano, com o deputado estadual Nilso Berlnda e no segundo ano quem assume é o deputado estadual Maurício Eskudlark.
Outros cargos na mesa também já estão definidos, ficando o deputado Ricardo Alba (PSL), de Blumenau, como primeiro secretário, um nome do PP a ser definido fica com a segunda secretaria, Padre Pedro Baldissera (PT) ficará com a terceira secretaria e o quarto secretário será o deputado estadual de Timbó, Laércio Schuster (PSB).
O MDB decidiu entrar no governo de Carlos Moisés, assumindo a secretaria de educação, com o deputado estadual Luiz Fernando Vampiro, e a Fesport, que deve ter o nome de Kelvin Soares, uma indicação do deputado estadual Fernando Krelling, que é ligado à área esportiva. O MDB também deve indicar o nome para o Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), mas ainda não tem um nome definido pelo partido.
O ex-governador Eduardo Pinho Moreira ia assumir uma diretoria no Badesc, mas depois que a Polícia Federal, por conta da operação Alcatraz e Hemorragia, terem ido até a sua casa em busca de provas, o governador decidiu não correr o risco e esperar outro nome indicado pelo MDB para assumir a vaga.
Já o PL não está disposto a assumir cargos no governo de Carlos Moisés, pois como já tem o senador Jorginho Mello como pré-candidato a governador para 2022, não pretende ficar refém do governo estadual numa possível candidatura a reeleição de Moisés.
Desde o ano passado o governador tem dito que não iria a reeleição, mas depois que conseguiu selar um acordo com o PSD e MDB para a sua permanência no cargo, saiu mais forte politicamente e hoje pessoas próximas dizem que ele já cogita mudar de idéia e pode sim concorrer novamente ao cargo em 2022.
Carlos Moisés da Silva ainda está filiado no PSL Catarinense, mas como o partido está dividido em três alas, é muito provável que ele troque de partido e leve com ele outras lideranças importantes que sempre estiveram do seu lado nos momentos mais difíceis em 2020.
O ano de 2021 deve servir para que a classe política no estado faça os acordos necessários para que em 2021 toda a disputa eleitoral comece novamente, sem dó nem piedade.
Neste ano teremos novamente os principais eventos que servirão de palanque para os futuros candidatos, como o Carnaval em Florianópolis, Festa do Pinhão em Lages e Oktoberfest em Blumenau, sem contar a própria eleição nacional e no fim do ano a Copa do Mundo para celebrar a vitória dos que tiveram êxito no pleito.