Na tarde desta terça-feira, 5, o deputado estadual Kennedy Nunes (PSD) registrou um boletim de ocorrência na delegacia da cidade de Joinville, contra Dionísio Tonet, coronel da reserva e irmão do comandante geral da Polícia Militar de Santa Catarina, Dionei Tonet.

O deputado relatou À Polícia Civil que recebeu um print de uma conversa entre uma pessoa chamada Sommer com Dionísio, onde eles conversam sobre uma matéria que cita o deputado e dizendo que Kennedy só quer aparecer, e que é um “inútil”.

Em seguida, o coronel Tonet escreve “Vai ganhar uns presentinhos, só aguardar”, se referindo a Kennedy. Com isso, o deputado entendeu a mensagem como uma coação ao seu trabalho e se sentiu ameaçado por conta da influência que Dionísio tem na Polícia Militar de Santa Catarina.

Tudo começou quando o deputado estadual protocolou na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, no Tribunal de Contas do Estado e no Gabinete do governador Carlos Moisés (PSL), um pedido de explicações sobre um suposto crime de improbidade administrativa cometido pelo Comando Geral da Polícia Militar do Estado no caso da defasagem e vagas em aberto na carreira de oficiais da corporação.

Não é de hoje que o deputado Kennedy Nunes tem se destacado por sua conduta contrária ao governo de Carlos Moisés, tendo sido um dos componentes da CPI dos respiradores e também da Comissão Especial que julgou e inocentou o governador no primeiro processo de impeachment.

Dionísio Tonet foi candidato a prefeito pelo PSL na cidade de Rio do Sul, no Alto Vale, e ficou em quarto lugar, recebendo 12.648 votos. Tentei contato com Dionísio através de ligações telefônicas, mas ele não atendeu ao telefone. Tentei também contato via Whatsapp, mas o coronel não respondeu minhas mensagens.


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