Desde o início da pandemia, lá em março de 2020, a corrida presidencial já tinha começado e três nomes sempre apareceram como prováveis candidatos. Obviamente que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deve concorrer a reeleição e João Doria Jr. (PSDB) já deu mostras que poderá ser o grande rival do presidente da república, mas um terceiro nome que vem sendo colocado na disputa é o do apresentador da Rede Globo, Luciano Huck, que até negocia com a emissora uma possível saída para disputar o cargo.

Mas nesse início de 2021 quem também aceitou ser candidato ao cargo mais importante do Brasil nas eleições presidenciais de 2022 foi o advogado e ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), que além de apoio do partido, é o nome preferido do ex-presidente Lula.

E neste sábado, 6, às 9h, Haddad e Gleisi Hoffmann, presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, participaram de reunião online do Diretório Estadual, que também teve a presença do ex-prefeito Décio Lima, que é o atual presidente estadual do PT catarinense, da ex-deputada estadual Ana Paula Lima e dos deputados estaduais Fabiano da Luz, Luciane Carminatti, Neodi Saretta e Padre Pedro Baldissera.

Além da análise da conjuntura política atual, o encontro servirá também para que o PT discuta o seu calendário político aqui em Santa Catarina, planejando as atividades que devem ser realizadas ao longo de 2021. Para Décio Lima, “esse será um momento fundamental e de extrema importância para planejarmos nossas ações para 2021.Teremos um ano de muito trabalho”.

Décio disse também que o Partido dos Trabalhadores comemora no próximo dia 10 de fevereiro 41 anos de existência em meio a uma das maiores crises vividas pelo país. “Nosso partido foi fundado sob a bandeira da justiça social e com atuação ímpar nas conquistas democráticas. Esse será o momento de reforçarmos junto aos filiados e a militância nosso verdadeiro papel no estado”, finalizou.

Muito provavelmente a disputa eleitoral para presidente deverá ser ainda mais acirrada em 2022, pois Bolsonaro tem a máquina do governo nas mãos e não vai medir esforços para se manter no cargo por mais quatro anos. Em contrapartida, os seus opositores contam, nesse momento, com o maior índice de rejeição desde o início do seu governo e  João Dória tem conseguido se colocar como nome mais forte para combater Jair Bolsonaro, mas não se pode descartar a força que o presidente Lula ainda tem sob boa parte do eleitorado brasileiro, principalmente no Nordeste.

De hoje até o dia da votação, lá em outubro de 2022, vamos ver muita coisa acontecer e acredito até que a oposição possa fazer uma grande frente para combater a força de um presidente que, mesmo com os ataques de opositores, tem se mantido num patamar que ainda o coloca como o mais forte nessa corrida presidencial.