Se tudo der certo, segundo a Márjori Dulcine, diretora médica da Pfizer Brasil, a empresa americana já terá uma vacina contra a Covid-19 já no mês de novembro de 2020. 

Márjori disse que a Pfizer já está na segunda fase de testes e em julho começa a colocar em prática a terceira e última fase de testes em humanos para analisar a eficácia da vacina e quanto tempo ela começa a fazer efeito no ser humano. 

A primeira fase contou com aproximadamente 20 pessoas, que receberam uma dose do novo medicamento, onde se analisou a eficácia, o tempo de reação e quantas pessoas não desenvolveriam os anticorpos necessários para o combate do vírus. 

Já na segunda fase, aumentou-se para 200 pessoas os mesmos testes, todas as pessoas saudáveis e de idade entre 18 a 55 anos e verificou-se o progresso da vacina no corpo humano dessas pessoas.

O resultado desse acompanhamento deve sair durante o mês de junho e após a análise, se inicia a terceira fase, já com cerca de 3 mil pessoas, agora incluindo pessoas de 55 a 85 anos de idade e com doenças pré-existentes, para se ratificar tudo que foi estudado desde o início dos experimentos. 

Esses testes estão sendo feitos apenas na Alemanha e nos Estados Unidos e a empresa Pfizer colocou um orçamento de R$ 650 milhões para fazer a vacina, R$ 500 milhões para pesquisas e R$ 150 milhões para a produção em larga escala. 

Segundo a diretora da empresa, muito provavelmente a vacinação da grande maioria das pessoas deva acontecer somente em 2021, por conta da complexidade que há para fazer isso junto aos governos. 

Marjori disse também que só a Pfizer, sozinha, não tem condições de produzir vacinas para as quase 8 bilhões de pessoas do mundo e que outras empresas da China, França e Estados Unidos também deverão ter vacinas para imunizar todas as pessoas no mundo.