Na última sexta-feira, 11, o COES – Centro de Operações de Emergência em Saúde –, órgão ligado ao Governo do Estado de Santa Catarina, emitiu uma Nota Técnica dizendo que a partir daquela data, as convenções partidárias deste ano só poderiam ser realizadas na modalidade on-line, não permitindo reuniões presenciais em qualquer cidade do estado.

Mas no sábado pela manhã, o governador Carlos Moisés (PSL) já tinha agendado para participar, presencialmente, da convenção municipal do Partido Social Liberal de Tubarão, que confirmou os nomes de Diego Goulart e Missionária Cleusa como candidatos do partido a prefeitura daquela cidade.

Com isso, o COES se obrigou a emitir novo comunicado informando que aquela nota, emitida na sexta-feira, “foi confeccionada com um equívoco em sua data de aplicação”, fazendo valer a determinação somente a partir do dia 14 de setembro de 2020, segunda-feira.

Esse é mais uma saia justa do governo de Carlos Moisés, que antes, no caso do aumento da conta de luz por parte da Celesc, teve a Procuradoria Geral do Estado e o Procon de SC, órgãos estaduais, entrando com ações com a Central Elétricas de Santa Catarina, empresa que tem o Governo do Estado como principal acionista, proibindo a subida de pouco mais de 8% nas contas de luz dos catarinenses.

O próprio governador do estado poderia ter evitado essa briga jurídica entre os órgãos do governo adiando o aumento proposto pela Celesc, mas deixou que a coisa corresse o seu rito natural e depois enviou nota dizendo que o Governo do Estado conseguiu barrar o aumento através da PGE, tentando esconder um constrangimento interno.


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