O governador Carlos Moisés foi infectado por algum vírus que o obrigou a ficar isolado no Palácio da Agronômica sem saber o que estava acontecendo bem debaixo do seu nariz. Quando voltou a si, observou que dois de seus secretários mais próximos já tinham sido decepados e que seu governo só não respira por aparelhos porque alguém comprou, pagou e eles ainda não chegaram.

Na noite de sábado, 9, a vice-governadora Daniela Reinehr publicou um vídeo na sua rede social jogando uma pá de cal no governo Moisés que, desde o seu início, tem se comportado muito diferente do que ela e todos os catarinenses imaginavam.

A Casa Civil do governo de SC implantou o “Estado de Calamidade” em todas as licitações feitas pela secretaria de saúde, permitindo processos estranhos de compra de empresas mais estranhas ainda de coisas que jamais chegarão.

Desde a contratação de mídia da iluminação da ponte Hercílio Luz, em 2019, até a licitação dos respiradores, o governo Carlos Moisés tem constantemente sofrido derrotas morais que afetam a imunidade de um corpo governamental que não aceita a doença instalada e a defendia como uma embriaguez que passa no dia seguinte.

Agora parece que a ficha caiu e os atores principais de um espetáculo de horror começam a querer reagir justamente num período em que ninguém mais os apóia, acredita ou faz alguma força para salvá-lo.

A morte só não é certa por que o procurador do Ministério Público, Fernando da Silva Comin, falou que “não há indícios da participação do governador Carlos Moisés na compra dos 200 respiradores”.

Como o ex-presidente Tancredo Neves falava, “o político vai com o morto até na cova, mas não se joga com ele”, e a partir daí tudo pode acontecer com o governador Carlos Moisés, que terá que buscar as forças sobrenaturais para se salvar e salvar um governo que a Assembléia Legislativa de Santa Catarina está doida para enterrar.

 

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Lembrança

Nesse domingo, 10, faz cinco anos que o ex-governador e senador Luiz Henrique da Silveira faleceu, deixando um partido e inúmeros filiados órfãos e sem rumo.