Na sessão de terça-feira, 2, da Câmara de Vereadores de Blumenau, o vereador Aílton de Souza (PL) fez uma denúncia sobre uma obra de retirada de uma pedra no morro do bairro Boa Vista, informando que foi feito a contratação da empresa Campanele Engenharia, datada de 14 de março de 2019, de forma emergencial, para realizar a obra no valor de R$ 89.165,99.

O problema, segundo o vereador, é que essa mesma obra poderia ter sido feita pela Secretaria de Serviços Urbanos pelo valor de R$ 25.000,00. Ele também declarou que, no processo de análise da obra, o engenheiro Lawrence Silva Campos, da Prefeitura de Blumenau, é contrário a contratação de uma empresa para fazer os trabalhos.

Conversei com Carlos Olímpio Menestrina, secretário de Defesa do Cidadão, que é responsável pela Defesa Civil de Blumenau, e ele informou que o valor mencionado pelo vereador Aílton de Souza na tribuna da Câmara, é o valor que engloba somente a retirada da pedra daquela via. O valor pago para a empresa Campanele, de pouco mais de R$ 89 mil, foi para retirar a pedra e também para a limpeza de toda a encosta do morro, reconstrução da via, que já estava avariada, e recuperação do asfalto.

“Se fossemos apenas tirar a pedra, induziríamos as pessoas ao erro, pois outras pedras poderiam cair também e causar a morte de um morador daquela região”, finalizou Menestrina.

Carlos Olímpio Menestrina disse também que se o vereador Ito tivesse ido até a Defesa Civil, como já fez em outras oportunidades, ele explicaria tudo e mostraria toda a documentação sem precisar causar esse alarde.

O secretário informou que o parecer do engenheiro Laurence, que consta no processo apresentado pelo vereador, é apenas sobre a pedra e não da obra toda. Menestrina ainda cita que a procuradoria jurídica do município deu parecer favorável para a contratação da empresa e que tudo está dentro da legalidade.

Momento triste da Câmara de Blumenau

Na mesma sessão de terça-feira, 02, o vereador Almir vieira (PP), que estava presidindo a sessão, teve que encerrar os pronunciamentos porque no plenário só tinha a presença do próprio Almir vieira, do vereador Alexandre Matias (PSDB) e Jens Mantau (PSDB).

Os vereadores Adriano Pereira (PT) e Gilson de Souza (Patriotas) ficaram até o início do pronunciamento de Jens Matau, mas logo saíram do plenário, obrigando o presidente a encerrar a sessão por falto de quorum. Com isso, tanto Jens quanto Alexandre Matias não puderam fazer seus pronunciamentos e tudo acabou ali.

Na minha opinião, desde que a Câmara de Vereadores de Blumenau se mudou para o antigo prédio da Cetil, acabou dificultando muito para a população acompanhar ao vivo as sessões da casa. Além de ser no terceiro andar de um prédio com um acesso ruim, o blumenauense que quiser ir assistir uma sessão tem