No artigo anterior, falei sobre a importância de ter um mentor no negócio, principalmente na startup (relembre aqui). Porém, tem outra figura igualmente importante e que, hoje em dia, é fundamental para qualquer negócio. Estou falando dos stakeholders.

Na tradução mais livre, stakeholders quer dizer partes interessadas. Ou seja, são as pessoas e organizações impactadas pelas ações de sua empresa, tais como, os próprios colaboradores, as leis vigentes, ONGs, as imprensa, os consumidores, a comunidade em geral, os fornecedores e até mesmo investidores e a própria concorrência.

Todas estas frentes unidas têm força suficiente para impactar qualquer negócio de forma positiva ou negativa. São esses grupos que têm vez e voz ativa para guiar as práticas de governança das corporações.

Os stakeholders são, portanto, a base da gestão de comunicação e peças importantes para o planejamento e execução de um projeto. As grandes corporações já começam a se acostumar com a existência destes grupos, muito embora ainda exista muita resistência por conta do nível de transparência das informação da empresa.

Por outro lado, ter grupos de diálogo constante com determinadas áreas pode inclusive, servir para detectar antecipadamente sinais de conflito, e antecipar ações para evitar futuros problemas.

A interação da empresa com os stakeholders deveria ser encarada como uma baita oportunidade de desenvolver uma inteligência competitiva e como uma importante ferramenta de gestão. Mas será que nossas empresas estão preparadas para sentar e ouvir demandas de grupos específicos? Mesmo que seja para contribuir no negócio?

Se ainda não estão, é preciso amadurecer. Afinal de contas, a satisfação destes grupos é super importante para os resultados da empresa. E manter todos bem informados com informações transparentes, ouvindo e dando voz a eles, é fundamental para no negócio.

Já dizia o filósofo norte-americano Robert Edward Freeman, que lá em 1980, criou o conceito de stakeholder: “para qualquer organização alcançar os objetivos e metas traçados, é fundamental adotar políticas e ações que busquem atender aos interesses desse grupo”. Ou seja, as ‘partes interessadas’ precisam ser ouvidas. E quem ainda não tem stakeholders em sua empresa, sugiro começar a pensar sobre o assunto.


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