Tragédia em SP: mortes sobem para 44 e volume de chuva é o maior registrado no Brasil
Quase 50 pessoas ainda estão desaparecidas
Após as fortes chuvas no Litoral de São Paulo no fim de semana, já foram registradas 44 mortes e quase 50 pessoas ainda estão desaparecidas. O temporal foi também o maior acumulado de chuva que se tem registro no Brasil, com 682 milímetros.
Das 44 mortes, 43 foram em São Sebastião e uma em Ubatuba. Cerca de 1.730 estão desalojados e 766 desabrigados. Equipes dos municípios com psicólogas e assistentes sociais fazem um trabalho de acolhimento dos familiares das vítimas.
Chuvas
O acumulado de chuva nas cidades do litoral norte paulista superou o de Petrópolis, Rio de Janeiro, em 2022, que teve o acumulado de 530 mm de chuva em 24 horas. Antes, o maior índice havia sido registrado em Florianópolis, em 1991, com acumulado de 400 mm em apenas um dia.
O temporal registrado no litoral norte, segundo o Centro Nacional de Previsão de Monitoramento de Desastres (Cemaden), resultou no acumulado de 682 mm em Bertioga, 626 mm em São Sebastião, 337 mm em Ilhabela, 335 mm em Ubatuba e 234 mm em Caraguatatuba.
Na história de São Paulo, a maior tragédia ocorreu em 18 de março de 1967 no município de Caraguatatuba, quando as fortes chuvas causaram o desmoronamento de encostas e centenas de casas foram soterradas. Segundo a contagem feita na época, 487 pessoas morreram, mas estima-se que o número de óbitos tenha sido muito maior.
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