Transporte coletivo de Blumenau volta a circular após paralisação

Por nota, o Seterb informou que foi surpreendido pela paralisação tanto quanto os usuários

Os ônibus do transporte coletivo começaram a sair dos terminais de Blumenau às 7h desta quarta-feira, 5. Os trabalhadores amanheceram com o serviço paralisado após a última reunião de negociação com a BluMob terminar em impasse novamente.

Nesta terça-feira, 4, representantes patronais e dos empregados se reuniram. Sem ouvir novas propostas da BluMob, o Sindetranscol se reuniu com os trabalhadores durante à tarde e a mobilização foi organizada.

Por nota, o Seterb informou que foi surpreendido pela paralisação tanto quanto os usuários. Leia a nota na íntegra:

“A Prefeitura de Blumenau, por meio do Seterb, informa que não foi comunicada antecipadamente da paralisação do transporte coletivo. Assim como a comunidade, a autarquia foi surpreendida pela não saída dos ônibus na garagem no início desta quarta-feira, dia 5, e foi informada pela empresa concessionária da prestação do serviço que o funcionamento iniciará às 7h. Diante da situação, o Seterb notificará a BluMob para que tome as medidas necessárias para o restabelecimento imediato da operação”.

Em nota enviada na noite desta terça-feira à imprensa, a BluMob afirmou que voltou a tratar das propostas que contemplavam avanços sociais importantes e representativos, além de ganho real no vale alimentação e reajuste dos salários em 4%, “repondo a inflação do período, acordo não honrado em assembleia”.

“A empresa continua aberta a firmar o acordo nas bases do que foi negociado e acordado com o sindicato, sem prejuízos aos trabalhadores, usuários e à cidade”, disse o texto.

O que foi proposto

Manutenção da atual convenção coletiva de trabalho
Manutenção e melhoria na redação da cláusula de garantia da não aplicação da reforma trabalhista
Uma folga casada por mês
Reposição da inflação do período de 1º de novembro de 2017 a 31 de outubro de 2018 (4%) – o sindicato pede os 4% mais 5% de aumento real
Reajuste no vale alimentação de R$ 730 para R$ 760 nos oito primeiros meses e R$ 800 nos quatro últimos – o sindicato pede R$ 820

 

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