Atualmente filiado ao Patriota, o vereador Gilson de Souza estuda mudar de partido. Ele já recebeu convite de algumas siglas, mas diz que está mais propenso a ir para o União Brasil, cujo presidente municipal é o deputado estadual Marcos da Rosa.

“Estou à disposição do União Brasil. Se precisar ser candidato a prefeito, a vice ou a vereador, eu estou à disposição para contribuir com a cidade”, cita.

No entanto, o vereador, que luta por bandeiras semelhantes às dos vereadores do Novo, também recebeu convite para se juntar ao partido.

Gilson afirma que quer se juntar a um partido que seja da oposição. “Não seria coerente da minha parte. Eu tenho uma posição mais combativa e crítica ao governo [atual], então não faria sentido caminhar com eles nesta eleição”, dispara.

A princípio, o União pode apoiar o Novo e o PSD na disputa das eleições de 2024, mas a aliança ainda não foi formalizada. O Novo já informou que tem Odair Tramontin com pré-candidato, e a suplente de senadora Denise dos Santos, que é esposa do deputado federal Ismael dos Santos, é cotada para ser a vice na chapa.

Nesse cenário, Gilson não poderia disputar a prefeitura, caso o União apoie o Novo e o PSD, restante uma nova tentativa ao Legislativo municipal.

Ele afirma que a decisão de escolha do novo partido e a participação nas eleições será tomada mais adiante.

Pautas na Câmara

Recentemente o vereador Gilson, ao lado do parlamentar Emmanuel dos Santos, o Tuca (Novo), apresentou um projeto que prevê o desconto na fatura em casos de falta de água. Ele diz que já havia apresentado projeto semelhante em 2017, mas que foi rejeitado por questões constitucionais.

Dessa vez, com o apoio de Tuca, que é advogado, eles confeccionaram um projeto para não ser rejeitado por inconstitucionalidade na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). “O Tuca fez alguns ajustes tornando autorizativo, dando ao Samae a autorização para que façam o desconto na água e cobre do cidadão apenas o que ele receber” cita.

O vereador ainda afirma que em algumas escolas do município, as crianças do primeiro ano estão sem vaga. Ele diz que após fazer cobranças sobre o tema, a Secretária de Educação chegou a ampliar o número de vagas. “Estou sabendo que não é tão pontual, pois tem algumas que não tem mais vagas no primeiro ano. Foi falta de planejamento. Algumas escolas passaram por reforma e foram inauguradas ano passado e não se pensou em ampliar o número de salas?”, questiona.

Segundo ele, há relatos de que algumas salas estão com 35 crianças. Ele se demonstra preocupado com a qualidade de ensino para as crianças e garante que fiscalizará a questão após o retorno das aulas.

O vereador, que votou contra o aumento do subsídio dos vereadores e a criação do 13º salário, afirma que “quando há um inchaço na máquina pública, eu sempre votei contra”. “Eu entendo que quanto menos se gasta com o político e com a estrutura política, mais sobra dinheiro para que a gente possa investir no que é primordial”, acrescenta.

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