Na tarde de quarta-feira, 20, o prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt (Podemos), assinou um decreto que prorroga por mais seis meses o contrato dos professores chamados de ACTs, que não são concursados e trabalham através de contrato temporário.
Mas, na verdade, tudo começou no dia 12 de maio, quando o Sintraseb encaminhou para a Câmara de Vereadores um ofício cobrando uma ação dos legisladores para que os quase 1,5 mil ACTs tivessem seus contratos prorrogados por conta da pandemia do coronavirus.
Com isso, o vereador Gilson de Souza (Patriotas) encaminhou um projeto de lei solicitando que o executivo assinasse um acordo para prorrogar o contrato destes professores.
A prefeitura, para evitar uma derrota em plenário, solicitou que o projeto fosse retirado da pauta e, através de um decreto assinado pelo prefeito, atendeu ao pedido do sindicato dos servidores municipais de Blumenau.
Isso tudo se deu porque o vereador Professor Gilson não faz parte da base do governo na Câmara e Hildebrandt não quis dar para um vereador da oposição um palanque que ele mesmo poderia desfrutar.
Com isso, o vereador Gilson publicou nas suas redes sociais um vídeo onde diz que o prefeito “fez uma jogada suja e sórdida” para excluí-lo da solenidade. O vereador disse também que Mário Hildebrandt “faz parte da velha política praticada por ele e toda a sua corja, mas que isso é reflexo do seu trabalho e da sua luta desde o início do mandato em prol dos professores”.
Entretanto, o vereador Gilson diz ter ficado feliz por ter conseguido garantir a prorrogação dos contratos, ajudado os professores ACTs nesse momento de tantas incertezas.